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Nike e Nix Diversidade mapeiam coletivos de esporte LGBTQIA+

A colaboração também resultou em projeto que reúne fatos históricos e apresenta pesquisa sobre a percepção da comunidade em relação ao esporte.

De acordo com u estudo realizado pela Nix Diversidade, com apoio da Nike, 42,8% da comunidade LGBTQIA+ no Brasil não tem acesso ao esporte, por diferentes razões.

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Com o objetivo de quebrar algumas dessas barreiras e contribuir para a construção de um ambiente esportivo mais inclusivo para todos, a Nike e a Nix Diversidade revelaram um mapeamento inédito de coletivos inclusivos, com foco na região metropolitana de São Paulo, no qual foram identificados grupos que promovem acesso ao esporte para a população LGBTQIA+.

No-decorrer da produção do estudo, foram identificados que, além dos desafios comuns aos brasileiros, muitas dessas pessoas enfrentam dificuldades extras que as impedem de praticar atividades físicas e esportivas regularmente e em ambientes seguros. O estudo aponta que os principais motivos são:

Falta de tempo (26,3%);

Falta de companhia (20,6%);

Relatos de homofobia, transfobia ou outras discriminações, assim como bullying ou assédio (18,3%).

Fora isso, 63,5% disseram que já foram discriminados ou presenciaram algum membro da comunidade LGBTQIA+ sendo discriminado ao praticar esporte e 80,2% consideram o esporte muito importante para a sociedade.

“A Nike tem uma longa história de atuação na promoção do esporte e na defesa de direitos sociais. Reconhecendo os desafios que a comunidade LGBTQIA+ enfrenta para ter uma vida ativa, a parceria com a Nix reforça nosso compromisso em criar soluções e inspirar pessoas de todos os perfis a fazer do esporte um hábito diário”, apontou Bruno Teixeira, gerente sênior de Propósito da Fisia, Distribuidora Oficial Nike no Brasil.

O mapeamento dos coletivos pode ser acessado no site e os visitantes podem contribuir com a atualização da ferramenta digital ao indicar outras iniciativas com abordagem parecida.

Existem coletivos de diferentes modalidades e com perfis de participantes gays, lésbicas, transexuais e bissexuais.

As pessoas também são estimuladas a interagir direto com os grupos através dos canais de comunicação que são oferecidos.

“Por meio do estudo realizado, pudemos verificar que nos últimos anos houve um aumento expressivo de coletivos inclusivos de esporte amador no país, assim como do número de atletas profissionais vivendo plenamente sua orientação sexual e identidade de gênero. Por isso, dar visibilidade a esses avanços e boas práticas é fundamental para fomentar mais iniciativas, atrair mais participantes e trazer mais apoio para a comunidade”, afirma Fabrício Addeo Ramos, diretor da Nix Diversidade.

Além do mapeamento, o site da Nix Diversidade também disponibiliza a publicação Diversidade & Inclusão no Esporte, que se trata de um estudo sobre as conquistas e os desafios da comunidade LGBTQIA+ no Brasil. 

A obra reúne importantes fatos históricos e apresenta a pesquisa conduzida com mais de 1000 pessoas de várias regiões do país sobre a percepção da comunidade em relação ao esporte.

Essas iniciativas se inserem no compromisso da Nike de contribuir para que o esporte seja um hábito diário para todos.

Em São Paulo, além da parceria com a Nix Diversidade, a marca também apoia a Casa Florescer (centro de acolhida para travestis e mulheres transexuais) e os coletivos esportivos Real Centro FC (grupo que reúne homens gays), Meninos Bons de Bola (grupo que reúne homens trans) e Angels Volley (grupo que reúne mulheres trans e homens gays).

“Batalhamos muito para chegar até aqui. Sem respeito à diversidade, não há igualdade. Fazer parte desse estudo e poder contar com o apoio da Nike é extremamente importante para nós, pois traz visibilidade para o que temos construído ao longo dessas décadas: o direito de jogar futebol como uma pessoa LGBTQIA+”, ressalta José Carlos Gimenez Gazzola, um dos líderes do Real Centro FC, criado na década de 90 e considerado o primeiro time de futebol de inclusão do Brasil.