Tecido acrobático, faixas e corda lisa. Essas são as principais modalidades a serem abordadas no curso intensivo de atividades circenses, ministrado pelo técnico em artes circenses pela Escola Nacional de Circo do Rio de Janeiro, Jean Winder. As aulas iniciaram ontem (12) e vão até dia 07 de Julho, nas segundas, quartas e sextas-feiras de 18h às 20h, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
De acordo com o artista amazonense, serão trabalhados ainda a acrobacia aérea, equilíbrio de mão e flexibilidade. “Todos podem participar, inclusive quem quer aprender essa arte pela primeira vez. O circo é para todos. É claro que no primeiro dia você não vai fazer as coisas mais habilidosas do mundo. É um processo de treino com resultados satisfatórios. Esse é um exercício físico animador capaz de te tirar até da depressão”, disse. Os interessados no curso devem fazer inscrição através do telefone 99298-6150 ou pelo e-mail [email protected].
Quanto às modalidades a serem exercitadas, Winder explica que o tecido acrobático pode ser considerado o mais confortável. “Ele é mais estético e mais acessível. É como se fosse uma porta de entrada para a acrobacia aérea. Já as cordas lisas exigem mais força, e pode doer um pouco, mas existem alguns truques mais dinâmicos. Elas são mais acrobáticas e te permitem fazer mais piruetas. As faixas exigem bastante força e podemos fazer mais prancha. Elas são bem parecidas com as anilhas (barras) de ginástica”, explica.
Jean é natural de Manaus e está de férias na cidade para compartilhar os conhecimentos com os manauaras. “Poderia ir para a Europa ou outro lugar, mas eu gosto da cidade, do calor… Já que estou aqui prefiro compartilhar informações com a galera, dar um curso e treinar”, disse.
Entre os principais trabalhos do artista destacam-se: “No +” com a cia Escena Física no teatro nacional chileno (Chile – 2013); “Kloketen” no Teatro Nacional Cervantes no “I encuentro argentino chileno de mímica” (Argentina – 2014); “Shumman, concierto para acróbatas”, com a direção de Gerardo Hochman, no espaço “Buenos Aires Polo Circo” (Buenos Aires – 2015); “Um pintor e uma tela em branco”, com a direção de Roberto Magro, na I Bienal da Escola Nacional de Circo (Rio de Janeiro – 2017).