Experiência de Marca

Os inventores. Parte 1

Vejam bem, nada contra Leonardo da Vinci. Muito menos contra grandes criativos como Nizan, Fabinho, André, Dil ou o Marcos Silveira, Alvaro Rodrigues e o Gustavo Bastos.

Vejam bem, nada contra Leonardo da Vinci. Muito menos contra grandes criativos como Nizan, Fabinho, André, Dil ou o Marcos Silveira, Alvaro Rodrigues e o Gustavo Bastos.

Quiçá aos gênios como José Victor Oliva, Kito, Celio Aschar…

Mas o fato é que, em tempos difíceis, aparecem os inventores… de moda.

Eles vêm com dois tipos de invencionice: a dos nomes, normalmente em inglês; e dos aplicativos e startups geniais e geniosas, arquitetadas sempre na terra do Tio Sam, quase sempre no Vale do Silício, para dar credibilidade.

A grande verdade está, também, no genial, Maurício Magalhães que asseverou, certa vez, e eu fiquei ligado, claro: “Que no Brasil, temos muita gente que fala muito, joga pra galera, e pouca gente que faz.” Concordo.

Atender o cliente é, e sempre será, atender ao seu público. E atender o público é atender à gente. Atender à gente é atender a nós mesmos.

Em tempos de inteligência artificial, tem gente que ainda não entendeu que, se ela é artificial, há uma real que a criou. Qual o medo de valorizar a real?

Pois bem. Não acredito na Comunicação, muito menos quando o assunto é live marketing e eventos, em algo que não ouça GENTE. Essa coisa difícil de entender, principalmente quando se quer atender.

Gente é movida por emoções e sentidos, que devem ser aguçados. E como atendê-los e entendê-los sem mexer com os sentidos?

Qualquer programa, por mais inteligente que seja, não preverá o imponderável: a emoção e a nossa necessidade no dado momento.

Imagine a Tirolesa da Heineken, se, na hora “H”, o fornecdor de cadeirinhas e material de segurança faltasse e se todos os demais fornecedores estivessem em São Paulo. O RiR, no Rio de Janeiro, ficaria sem a tirolesa um dia? Quem reporia à marca a emoção perdida de seus fãs e consumidores?

Não quero dizer com isso que não se deva criar nem arriscar em mais nada. Não!

Mas só devemos falar do novo pão quando muita gente já o tiver experimentado e dito que ele é bom… e resolve. Se não, a massa e a marca azedam.

No Insta, Zé Victor Oliva escreveu: O IMPOSSÍVEL RESIDE NOS BRAÇOS INERTES DAQUELES QUE NÃO TENTAM. NUNCA DESISTA!

Me aproprio da frase para dizer que tentar e fazer geram coisas legais como o live marketing, não é Kito Mansano?

Minha preocupação é com fórmulas que prometem atender ao cliente, mas que não explicam como atendem ao consumidor, sem o qual não há cliente.