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<!--:pt-->São Paulo fatura 260 milhões com Fórmula 1<!--:-->

O Autódromo de Interlagos, em São Paulo, sedia neste domingo (18/10), o evento mais lucrativo para a cidade em todo o ano, o GP Brasil de Fórmula 1. De acordo com a SPTuris (São Paulo Turismo), até hoje, a corrida já movimentou cerca de 260 milhões de reais na cidade - 13% a mais que em 2008.

O Autódromo de Interlagos, em São Paulo, sedia neste domingo (18/10), o evento mais lucrativo para a cidade em todo o ano, o GP Brasil de Fórmula 1. De acordo com a SPTuris (São Paulo Turismo), até hoje, a corrida já movimentou cerca de 260 milhões de reais na cidade – 13% a mais que em 2008.

Treino de sexta-feira (16/10), no Autódromo de Interlagos (Foto: Peter Fox).
Treino de sexta-feira (16/10), no Autódromo de Interlagos.

É um dinheiro que percorre vários setores, como hotelaria, gastronomia e compras, além de fazer movimentar a economia. Em impostos, a prefeitura recolherá cerca de 15 milhões de reais em ISS (Imposto Sobre o Serviços).

Nos três dias de GP – os treinos ocorreram sexta, sábado e hoje a corrida, o autódromo receberá um público estimado em 140 000 pessoas. Em média, são 85 000 turistas, dos quais 20% são estrangeiros. O número parece pequeno se comparado a quatro milhões de pessoas atraídas para a Virada Cultural. “O perfil do público da Fórmula 1 é diferente de todos os outros eventos. O ingresso mais barato custa 400 reais”, diz Caio Luiz de Carvalho, presidente da SPTuris. “Daí a diferença entre o número de espectadores e os valores arrecadados.” A Virada Cultural movimenta 90 milhões de reais.

Nesta semana, a rede hoteleira está com uma taxa de ocupação de 90%. Os shoppings vendem mais e os bares e restaurantes atraem mais gente do que o normal. Para ter uma ideia, os gastos diários dos turistas brasileiros em 2008, neste mesmo período, correspondem a pouco mais de 600 reais. Já os estrangeiros, 600 dólares (cerca de 1 100 reais). Destes 600 dólares, são empregados 20,9% em hospedagem, 22,9% em alimentação, 22% em compras, 19,6% em lazer e 14,7% em transporte. A demanda é traduzida em mais ou menos 15 000 empregos diretos e indiretos na capital paulista.

Segundo a presidente da Embratur, Jeanine Pires, o gasto diário do turista estrangeiro é altíssimo e raro no País. “As pessoas que vêm ao Brasil para congressos de medicina ou na área de tecnologia, por exemplo, gastam em média 275 dólares”, diz.

Fonte: André Pontes (VEJA.com).