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Victoria’s Secret se prepara para entrar no mundo virtual

A Victoria’s Secret, renomada empresa de lingerie de grife, registrou uma série de patentes de marcas que sugerem que a empresa está pronta para oferecer seus produtos no metaverso.

A Victoria’s Secret, renomada empresa de lingerie de grife, registrou uma série de patentes de marcas que sugerem que a empresa está pronta para oferecer seus produtos no metaverso.

O anúncio foi feito pelo advogado Mike Kondoudis, que afirmou que essas ações podem ser o primeiro passo para a empresa apresentar seus produtos usando a tecnologia blockchain, sinalizando o uso de ativos digitais como NFTs.

 NFTs-da Victoria’s Secret

Outra grande empresa de moda está voltando os olhos para a oportunidade que o metaverso e o uso de NFTs apresentam aos negócios. A empresa apresentou três pedidos de marca relacionados ao uso da marca em mundos virtuais. Um dos pedidos de marca registra o uso da marca Victoria’s Secret em “Bens virtuais descarregáveis, nomeadamente programas de computador para a criação e comercialização de colecionáveis digitais usando protocolos de consenso baseados em blockchain e contratos inteligentes, contendo informações, fotos, imagens, vídeos, imagens gravadas, destaques e experiências no domínio da moda, vestuário, acessórios de moda e estilo.”

Isso significa que a empresa tem a intenção de acompanhar a jornada do shopper e oferecer seus designs como NFTs em diferentes plataformas do metaverso.

Mais e mais marcas estão procurando oportunidades no metaverso e como levar seus produtos e serviços para lá. Outras empresas de moda e vestuário, como Ralph Lauren e Gucci, também estão mirando ativamente no metaverso como um de seus mercados importantes para ações de brand experience.

A Gucci até comprou um terreno não revelado na Decentraland, o jogo mais conhecido com a temática de metaverso, para oferecer uma experiência de moda virtual para os usuários daquele mundo.

Dolce and Gabbana é outra dessas empresas de moda que mergulhou o pé em NFTs e na piscina do metaverso. A marca vendeu uma coleção de NFTs em setembro, gerando US$ 5,7 milhões em ether (ETH) na época.

Outras empresas não ligadas a produtos de moda também estão entrando no metaverso. Ainda na semana passada, o McDonald’s, uma das principais franquias de fast-food em nível global, registrou dez marcas que apontam para o estabelecimento de restaurantes virtuais para oferecer seus produtos no metaverso, por mais estranho que possa parecer.