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03 de novembro: Dia da Instituição do Direito ao Voto Feminino

O ato, que vai muito além de eleger um político, está diretamente relacionado ao exercício da cidadania.

A revolução se deu graças às sufragistas, mulheres brancas e negras, ricas e pobres que se uniram em prol de um objetivo: conquistar o direitos que lhes eram cabidos, inclusive o de votar e ser votada. 

O dia 03 de novembro relembra essa luta e tem o intuito de  valorizar esse movimento de protagonismo feminino tão importante para a igualdade social e política no Brasil.

Para o defensor público-geral do Estado, dr. Eduardo Abraão, quando apenas os homens votam, leva-se em conta apenas parâmetros masculinos de qualidade de vida, ignorando as condições da realidade feminina. “Assim, o voto das mulheres traz à tona pautas como a igualdade de gênero e direitos, possibilitando um verdadeiro fortalecimento de uma sociedade justa e democrática.”, diz.

Mas-o caminho a seguir ainda é longo. Apesar de a maior parte do eleitorado brasileiro ser mulher, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ocupa a nona posição, entre onze países latino americanos, no que diz respeito à participação política feminina. O Mapa da Política de 2019, elaborado pela Procuradoria da Mulher no Senado, corrobora esse índice: dos 70 mil cargos eletivos, apenas 12,3% é ocupado por alguém do gênero feminino.

O dr. Eduardo comenta que a participação política das mulheres constrói a representatividade feminina nas bancadas políticas. “É necessário dar voz à elas, para assim, estimular e exigir mudanças no cenário atual, modificar e extirpar os padrões socioculturais de conduta preconceituosas e costumes que se baseiem em premissas da inferioridade e papeis estereotipados da função da mulher”, finaliza o defensor público.