A Siemens, referência em tecnologia com propósito, anuncia a chegada de dois novos lançamentos no Brasil, alargando sua oferta de carregadores elétricos no mercado nacional; são eles o Sicharge-D e o VersiCharge. Tratam-se de soluções confiáveis, seguras, com facilidade de uso, eficiência e custo-benefício a longo prazo, já que carregamento elétrico é mais barato do que com combustíveis fósseis, além de se encontrar dentro das ações de descarbonização do planeta.
O Sicharge-D é o primeiro é o carregador ultrarrápido para espaços públicos, como rodovias, e conta com potências entre 160kW e 300kW. O cabo de carregamento, que suporta 400 amperes de pico é o diferencial. Isso viabiliza então um carregamento real em 150kW para diversos modelos de veículos elétricos disponíveis no Brasil. Assim, o principal benefício é a possibilidade de realizar a recarga de 20% a 80% da bateria em cerca de 20 minutos, o que torna a conveniência de uso bem aproximada a de um veículo a combustão, que também faz o abastecimento em poucos minutos.
Esses carregadores têm uma alocação dinâmica de potência que leva em conta a capacidade dos veículos elétricos e garante um tempo de carga otimizado, atendendo assim à demanda das pessoas por rapidez. A solução também pode ser acrescentada com mais dois pontos de carregamento rápidos, DC, para carregar então até cinco carros simultaneamente. Por fim, há uma fácil integração de conteúdos de marketing personalizados, graças a tela sensível ao toque de 24”.
Dando-continuidade aos lançamentos, o novo carregador VersiCharge de 7kW e 22kW. Esse modelo, entretanto, já está em funcionamento desde 2022 nas unidades da Siemens em São Paulo e Jundiaí para carregamento exclusivos de veículos elétricos da frota da companhia, mas agora chega enfim ao mercado de residências, empresas e estacionamentos.
Com design elegante, a instalação do do VersiCharge é simples. O usuário também conta com controle para monitoramento e relatórios, gestão integrada de cabos e indicadores LED fáceis de entender. No mais, a solução pode ser instalada em colunas ou na parede e a potência ainda pode ser ajustada de acordo com necessidades regionais. Os consumidores poderão monitorar completamente até 10 carregadores ao realizarem o download do aplicativo móvel Sifinity Go, disponível para plataformas Android e iOS.
Atualmente, a Siemens tem desenvolvido, através de projetos, o conceito de Megacharge, ou seja, carregamento em até 3.2MW de potência para veículos pesados. Trata-se de uma tecnologia inovadora que irá providenciar o uso em aplicações de longa distância. Uma outra novidade é o desenvolvimento, em conjunto com a Witricity, soluções de carregamento sem fio, a fim de aumentar a praticidade do processo de carregamento para o usuário final.
Novo modelo de negócio
Ainda sobre as possibilidades de carregamento, um novo modelo de negócio une a Siemens e a Brasol, empresa com capital Siemens. Essa parceria constitui um serviço customizado de carregamento para veículos elétricos, além de geração de energia solar limpa na modalidade “Charging as a Service” (CaaS). Com ele, o cliente tanto do setor industrial como do comercial dispensa a compra e o gerenciamento dos equipamentos da Siemens, que ficam sob a responsabilidade da Brasol ao longo do período de contratação.
Pesquisas indicam que a frota de veículos PHEV, Plug-in Hybrid Electric Vehicle, veículo elétrico plugável, e BEV, Battery Electric Vehicle, veículo elétrico a bateria, vai aumentar 160 vezes para 2030. De acordo com um estudo realizado pela Boston Consulting Group, BCG, empresa de consultoria global, as atuais 31.064 unidades irão para 507.000. A pesquisa prevê ainda a necessidade de investimentos de R$ 4 bilhões no mercado de infraestrutura de carregamento de veículos elétricos até 2035.
Infraestrutura é um passo fundamental para o crescimento
Não há uma infraestrutura consolidada de carregamento público no Brasil, já que a oferta ainda é de carga lenta. Tendo em vista essa problemática, a Siemens busca transformar a experiência de carregamento cada vez mais próxima da experiência de veículo a combustão. Comparado à outros países, é possível observar que em algum momento a esfera governamental atuou para fomentar a criação de infraestrutura pública de carregamento, o que possibilita a adoção em maior escala. Atualmente, isso está em curso nos EUA, por exemplo, e é um dos caminhos para ajudar a massificar essa tecnologia no campo nacional e mundial.
Dessa forma, hoje a infraestrutura brasileira é quase que totalmente dependente da iniciativa privada, com investimentos feitos por empresas que acreditam no avanço do mercado no país. Existem, por exemplo, alguns carregadores instalados por empresas de energia que aderiram à chamada 22 da ANEEL para usar recursos de P&D em infraestrutura de carregamento.
Fotos: Divulgação / Siemens