Por trás dos holofotes

Amstel e Datafolha traçam perfil de quem faz o Carnaval de São Paulo acontecer

Estudo intitulado I AM CARNAVAL mergulha no perfil de quem está por trás dos holofotes que juntas fazem a maior festa do país acontecer.

A Amstel, em colaboração com a Liga-SP e as escolas de samba do grupo especial de São Paulo, juntamente com a Datafolha, uniram esforços para realizar uma pesquisa inédita chamada “I AM CARNAVAL”. Essa pesquisa tem como objetivo fornecer detalhes sobre o perfil das pessoas envolvidas na realização do Carnaval na capital paulista, destacando como essas individualidades contribuem para a construção do evento como um todo.

O estudo da Amstel busca compreender quem são os bastidores do Carnaval, suas ligações com as escolas, as peculiaridades desse ambiente, além de explorar questões sociais, econômicas e culturais. A pesquisa também procura obter dados que revelem como as pessoas vivenciam o Carnaval, especialmente durante os desfiles no Anhembi.

Durante os meses de dezembro de 2023 e janeiro de 2024, foram entrevistadas 1.752 pessoas acima de 25 anos, incluindo foliões e trabalhadores de todas as escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo. As entrevistas ocorreram durante os ensaios nas quadras e nos ensaios técnicos no Sambódromo do Anhembi. O estudo abrange diversos aspectos, apresentando a perspectiva das pessoas sobre impacto profissional, liberdade de expressão, apelo cultural, senso de comunidade, inclusão, diversidade e respeito.

A pesquisa revelou uma demografia diversificada no Carnaval de São Paulo, com a maioria sendo do público feminino (55%), e a população negra representando 54%. Quanto à escolaridade, 66% possuem ensino superior. O estudo também analisou a ocupação profissional, destacando que 83% do público economicamente ativo trabalha no Carnaval, enquanto 11% representam aposentados e donas de casa.

Perfil e participação

A pesquisa “I AM CARNAVAL” da Amstel buscou traçar o perfil daqueles que contribuem para o Carnaval, entrevistando diretores, aderecistas, músicos, entre outros. A paixão compartilhada pelo Carnaval é um elemento unificador, com dados mostrando que uma em cada quatro pessoas participa há mais de 4 anos, e a média geral de tempo de envolvimento no Carnaval de São Paulo é de 12 anos.

O carnaval é considerado significativo por 66% dos entrevistados, com 93% acreditando que sua contribuição pessoal é “muito importante” para o sucesso da escola de samba. O trabalho em equipe é enfatizado, com o compromisso e a disciplina sendo valores importantes aprendidos no ambiente do Carnaval.

Opinião sobre o Carnaval Paulistano

A pesquisa da Amstel também revelou que 99% das pessoas consideram as escolas de samba como locais acolhedores, e 93% sentem-se livres para serem autênticas. A presença crescente de pessoas pretas e da comunidade LGBTQIAPN+ em cargos de liderança nas escolas é destacada, com 81% apoiando a diversidade de gênero, cor, raça e orientação sexual.

No entanto, desafios relacionados à equidade de visibilidade durante os desfiles foram reconhecidos por 77% dos participantes. Apesar do Carnaval ser percebido como um traço cultural importante, 27% dos entrevistados acreditam que o real impacto do Carnaval na sociedade não é compreendido pelo público em geral.

A Amstel é a patrocinadora oficial do Carnaval de São Paulo no Anhembi e será parceira da Liga-SP no biênio 2024-2025.

Para acessar a pesquisa completa, clique aqui e acesse este link para ter acesso ao infográfico com os principais números.

Fotos: Divulgação