YOUPIX/Nielsen

57% das marcas planejam aumentar investimento em marketing de influência em 2025, mostra pesquisa

Pesquisa ROI & Influência 2025 identifica mensuração como principal barreira ao crescimento de verbas e registra avanço do investimento em creators do YouTube

Veja o resumo da noticia

  • 57% dos anunciantes brasileiros aumentarão investimentos em marketing de influência em 2025, com 12% já aplicando mais de R$ 5 milhões/ano (o dobro de 2024), impulsionados por alto NPS (80) entre grandes investidores.
  • Apesar do crescimento, 48% das marcas ainda têm dificuldade para comprovar efetividade e 53% para quantificar ROI, dependendo de métricas básicas como impressões e engajamento.
  • YouTube ganha destaque: investimentos na plataforma subiram de 29% para 37%, com 83% das marcas permitindo que criadores liderem o processo criativo, reconhecendo seu papel único na jornada do consumidor.

Mais da metade (57%) dos anunciantes brasileiros pretende aumentar o investimento em marketing de influência em 2025, segundo a 8ª edição da pesquisa ROI & Influência 2025, realizada pela YOUPIX em parceria com a Nielsen entre 24 de abril e 30 de junho de 2025, com 187 profissionais de agências e marcas entrevistados.

Segundo os dados, entre as empresas que já investem mais de R$ 1,5 milhão anuais em influência, 65% disseram ter intenção de ampliar suas verbas. A pesquisa também aponta que 12% dos anunciantes já aplicam mais de R$ 5 milhões por ano no canal — o dobro do registrado em 2024 (6%).

Ampliação do marketing de influência como vetor relevante deve direcionar aumento em investimentos

marketing de influência
Imagem: FreePik/Reprodução

A relevância do marketing de influência cresceu 6 pontos percentuais, alcançando 82% das marcas. A relação entre nível de investimento e satisfação ficou evidente: anunciantes que investem mais de R$ 1,5 milhão registraram NPS 80, contra NPS 61 entre os que investem até R$ 300 mil.

Liderança interna e mensuração aparecem como fatores determinantes: 75% dos líderes acreditam que influenciadores entregam resultados que nenhum outro tipo de comunicação digital provê; entre empresas com liderança entusiasta, 26% investem mais de R$ 1,5 milhão.

Ainda assim, 48% das marcas relatam dificuldade para comprovar a efetividade do influenciador e 53% têm dificuldade para quantificar o ROI. A maioria das empresas ainda se apoia em métricas básicas (impressões e engajamento) e 40% dos respondentes de agências dizem estar insatisfeitos com as ferramentas de análise disponíveis no mercado.

marketing de influência (interna)
Imagem: YOUPIX/Nielsen/Reprodução

A pesquisa também registrou aumento do interesse por creators do YouTube: o investimento em ações na plataforma subiu de 29% para 37%. Em relação ao formato de contratação, 53% dos anunciantes preferem contratos pontuais com influenciadores — percentual que sobe para 63% entre os que têm orçamentos de até R$ 300 mil.

O crescimento é impulsionado pelo reconhecimento de que a plataforma onde a jornada do consumidor é completa: ele descobre algo novo em um scrolling de Shorts, se aprofunda em um vídeo longo em streaming com seu criador de confiança e toma uma decisão segura no shopping, participando de conversas. É por meio da colaboração com os criadores que as marcas encontram a relevância, e não apenas a visibilidade“, comenta Marco Bebiano, Diretor de Negócios do Google Brasil.

Quanto à seleção criativa, 6 em cada 10 anunciantes com orçamentos acima de R$ 1,5 milhão apontaram a criatividade como principal critério, e 83% das marcas afirmam deixar o criador de conteúdo liderar o processo criativo.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.