O papel das venues na economia da experiência

Você já reparou como grandes cidades vêm redefinindo sua relação com os locais de entretenimento? Hoje, as venues são muito mais do que apenas espaços físicos: tornaram-se destinos capazes de impulsionar economias locais, fortalecer comunidades e revitalizar áreas inteiras. São lugares onde marcas podem se associar a experiências memoráveis, aproveitando o contexto urbano para criar conexões duradouras com o público.

Um bom exemplo é a transformação urbana impulsionada pelo Staples Center em Los Angeles. A chegada dessa arena multiuso revitalizou completamente seu entorno, criando um distrito de entretenimento e business, atraindo turismo, gerando emprego e oferecendo ao público um estilo de vida que transcende o evento em si. Para as marcas, isso significa acesso direto a um público diverso, altamente engajado e aberto a novas experiências.

Olhando para a nossa realidade, mais especificamente em São Paulo, temos uma vasta infraestrutura de venues: ao ar livre, como o Autódromo de Interlagos e o Sambódromo do Anhembi; estádios de futebol como o Morumbi e o Allianz Parque; casas de shows como o Espaço Unimed e o Vibra São Paulo; além de centros de convenções como o São Paulo Expo e o Transamérica Expo Center.

Quer dizer, tem pra todo tipo e todo gosto. Ou quase isso. Mesmo com essa extensa gama de opções, a cidade ainda carece de uma venue verdadeiramente moderna e multiuso, capaz de oferecer uma experiência integrada, modular e versátil.

Para as marcas, investir em venues é uma decisão estratégica, uma oportunidade rara de integrar-se profundamente ao cotidiano das pessoas, criando vínculos reais que vão além da comunicação tradicional. Muito mais do que infraestrutura eficiente, precisamos de espaços vivos que façam parte da identidade das comunidades e que entreguem contrapartidas relevantes para o consumidor. E é exatamente isso que as melhores venues têm entregado: relevância, pertencimento e significado. Não dá pra ficar de fora.