Em clima de estreia da NBA House 2025, que abre as portas nesta quinta-feira (5), o estúdio da MAXI recebe Niva Vieira de Mello, Diretora de Eventos da NBA, Victor Szepilovski, Senior Manager e Eduardo Abreu, Gerente da marketing da tm1, para um episódio especial do podcast Na Escuta.
Os convidados conversam com Cindy Feijó, CEO do Promoview sobre o evento que leva o basquete para além das marcas, revelando os bastidores da criação, evolução e fatores de engajamento de uma das maiores experiências de marca do Brasil.
NBA House
A NBA chegou ao Brasil em 2012, com os jogos pré-temporada que funcionavam como uma plataforma para mostrar o basquete para o mundo. O sucesso de público foi tanto que a marca percebeu que poderia trabalhar melhor os fãs nacionais. Hoje, a experiência imersiva que começou na paulista em 2016 é o maior e mais duradouro projeto da NBA fora dos Estados Unidos, com o público e espaço em constante ascensão.
“A cada ano a gente melhora não só o tamanho, como também a experiência do fã. Todos os anos a gente faz uma pesquisa para entender o quão satisfeito o fã está, o que ele gostou, o que ele não gostou. E a gente leva isso muito a sério, muito a sério mesmo. Então todos os pontos de melhoria foram através dessa escuta, do retorno do fã pra gente“, conta Niva Vieira de Mello, Diretora de Eventos da NBA.
As ações e live marketing da NBA acontecem em diversos lugares do mundo, cada um com a sua estratégia de expansão internacional da empresa. E no Brasil o foco é principal é a experiência do fã, que se traduz no formato e nas ações oferecidas durante o evento.
“No nosso caso aqui, a gente explora muito experiência e conteúdo. A gente tenta trazer a atmosfera de uma arena para dentro de uma casa de experiência. Então é realmente trazer de fato para o fã, na ponta, uma experiência localizada brasileira com um monte de asset oficial da NBA”, explica Victor Szepilovski, Senior Manager da NBA.
Fã no centro da estratégia
Com mais de 53 milhões de fãs no Brasil, a NBA se consolidou como um case de sucesso em brand experience. Segundo Victor Szepilovski, o esforço da liga está em manter uma base jovem, diversa e conectada:
“Uma coisa muito legal nos fãs é que são diversos, então a gente tem homem e mulher quase que divididos dentro da base. É um fã jovem, é um fã que a gente conecta muito com o Gen Z, com a Gen Alpha e a Gen Y. E muitas marcas tem muito valor nisso, mas a gente como liga, faz um trabalho muito focado em rejuvenescer e manter a base sempre ativa“, exemplifica.
Para manter esse relacionamento, o trabalho é focado em diferentes pontos de contato com os fãs, como a própria NBA House, lojas físicas, ativações, conteúdos originais e outros eventos ao longo do ano.
“Temos um perfil de um fã que quer consumir, que adora consumir a gente de várias formas e, do nosso lado, colocamos o fã no centro da estratégia e vamos abrindo várias caixinhas, vários pontos de contato”, complementa o Manager.
Eduardo Abreu reforça que o sucesso da NBA House está na conexão com o lifestyle da liga, que ultrapassa as quadras: “as pessoas gostam muito da NBA como um todo, porque vai além até do basquete. Tem todo um lifestyle da NBA, a cultura do sneaker, da música, do hip-hop, da arte urbana. E o público brasileiro adora todo o estilo da NBA. Além de tudo é um esporte muito bonito de assistir. Então, independente do time, acho que o público volta porque é legal viver aquela experiência”.
Edição de experiências
Para a edição de 2025, que acontece no Parque Villa-Lobos, foram adicionadas mais atrações na programação, incluindo lendas da NBA, mascotes, dançarinas e ativações exclusivas dos parceiros.
Outra novidade é o desenvolvimento de um aplicativo focado na experiência do fã dentro da NBA House, com funcionalidades que incluem agendar horários para ir nas ativações, esperar em filas virtuais e até personalizar ações da House por meio de votações. Tudo com direito a premiação para o fã mais engajado.
Elementos marcantes, como a bola gigante da área externa, foram mantidos e atualizados para garantir o enjagamento emocional dos visitantes.
“Tem coisas que são interessantes de continuar nessa história, né? Temos que criar coisas novas, mas continuar com os pontos que as pessoas gostaram muito. Isso traz aquele conforto de você voltar”, né? Então, assim, a música que toca quando você entra, né? Tem uma energia ali que é o momento do ano mágico, né? Então, o importante é ter esse momento de arrepiar, né”, finaliza Eduardo.