Assim como a indústria musical, o mercado publicitário brasileiro também acordou em luto nesta segunda-feira. Preta Gil, expoente da criatividade brasileira, faleceu após lutar bravamente contra um câncer que descobriu em 2023.
Filha do músico e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil e de Sandra Gadelha, Preta iniciou a sua carreira publicitária antes mesmo de se lançar como cantora, estagiando por dois anos na DM9 e, posteriormente, criando a Dueto Produções aos 20 anos de idade.
A carreira musical começou nos anos 2000 com o álbum Prêta-à-Porter, onde conquistou multidões com suas músicas, shows e trio elétrico, influenciando também na luta pelos direitos da comunidade LGBTQIAPN+ por ser uma mulher assumidamente bissexual.
“Preta é um pouco como a maioria dos talentos jovens de hoje em dia, principalmente as meninas, que são múltiplos, são multifacetados. Ela é um pouco cantora, um pouco atriz, apresentadora, âncora de ideias, de processos, líder de turma”, disse Gil em entrevista para a TV Globo em 2005, quando a filha resolveu dar uma chance para a musica.
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Em 2017, Preta voltou para o caminho publicitário como sócia-fundadora da Mynd, também conhecida como Mynd8 ou Music2Mynd, hoje considerada a maior agência de marketing de influência e entretenimento do Brasil. A empresária participava das decisões estratégicas da companhia, com foco maior nas ações ligadas à diversidade, representatividade e cultura.
“Sempre, sempre eu vou agradecer a Deus ter te conhecido, você acreditou em mim e sempre esteve ao meu lado! Minha amiga, sócia, sempre disponível e presente! Sua luz sempre estará conosco! Te amo a vida toda e todo o sempre”, escreveu a empresária Fátima Pissarra, CEO da Mynd, nas redes sociais.
