Entrevista

"Mais do que música, o João Rock é uma plataforma de experiências", afirma diretor de marketing

Em entrevista exclusiva ao Promoview, Paulo Neto conta como o festival está se reinventando sem perder a essência

Paulo Neto, Diretor de Marketing do João Rock
Paulo Neto, Diretor de Marketing do João Rock, conta bastidores do festival ao Promoview. Foto: Rafael Cautella

Com mais de duas décadas de história, o João Rock chega a 2025 como um dos festivais mais relevantes do Brasil. Muito além de um evento musical, ele se consolida como um espaço de experiências, encontros e ativações que dialogam diretamente com a essência do rock e seus gêneros parceiros.

Nesta edição, o Promoview é o canal oficial das experiências de marca do festival. E, faltando pouquinho para abrirem as portas do Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto, conversamos com Paulo Neto, Diretor de Marketing do João Rock, sobre os bastidores e surpresas deste ano.

O João Rock é um dos principais festivais de música do país. Quais foram os aprendizados das edições anteriores e como o formato evoluiu?

Paulo: A gente aprende o tempo todo, inclusive aprende que sempre existe espaço pra evoluir e proporcionar experiências e estruturas cada vez melhores ao nosso público, sempre sem perder a essência. E é muito sobre isso, ao longo dos anos, entendemos que o João Rock não é só sobre música, é sobre experiências, encontros, propósito. Evoluímos muito em estrutura, em comunicação, em diversidade de ativações e no olhar para o público.

Hoje, o festival é um grande cardápio de momentos e possibilidades de experiências incríveis, mas ainda com a mesma essência e propósito inicial: fortalecer e valorizar a música nacional, em especial o rock, seus variados subgêneros e ritmos parceiros que desde sempre estiveram presentes em nosso lineup.

O João Rock carrega um nome e uma proposta muito claros. Como vocês equilibram essa essência com a necessidade de se reinventar?

Paulo: É um pouco do que mencionei na resposta anterior… a essência do João Rock é muito sólida: celebrar a música brasileira, dar palco pro rock e suas variadas vertentes e gêneros parceiros, e criar um ambiente onde as pessoas possam viver tudo isso de forma intensa e verdadeira com sensação de liberdade. O segredo está em manter essa base e, ao mesmo tempo, estar aberto a novas formas de contar tudo isso. A gente se reinventa no formato, nas experiências, nas tecnologias, mas sempre com cuidado pra mantermos a essência imutável. O que muda é a forma, não o propósito. E isso nos permite dialogar tanto com quem acompanha o festival desde o início (o clássico) quanto com quem está chegando agora (o novo).

A curadoria musical sempre se destacou por valorizar o rock nacional e suas vertentes. Como esse processo é feito hoje?

Paulo: A curadoria do João Rock é feita com muito cuidado pelo Rocci, sócio e diretor artístico do festival. A gente busca esse equilíbrio entre o clássico e o novo, entre o que formou gerações e o que está surgindo com força e tem potencial pra ser o clássico de amanhã, e sempre com o olhar atento do que faz sentido dentro da essência, dentro do propósito do rock, como os gêneros parceiros que sempre estiveram presentes no lineup — entre eles o rap, MPB e reggae — que além de compartilharem ideais e essência com o rock, têm histórias entrelaçadas na cena musical nacional. Mais do que seguir modismos, o critério principal é a conexão com o nosso público e com o espírito do festival, com a nossa essência e também com esse olhar pro futuro da cena.

Como você enxerga o papel das marcas no João Rock?

Paulo: Hoje, as marcas que estão com a gente entendem que o João Rock é uma plataforma viva de experiências e que contextualizar tudo com o DNA do festival faz toda a diferença. Elas não entram só pra ter visibilidade, mas pra criar junto, pra surfarem e potencializarem essa experiência que o próprio festival já oferece e fazer algo que esteja dentro do contexto do festival, conectado com a marca João Rock, pra criar essa unidade na mensagem e envolver de forma mais genuína o público.

O festival virou um espaço onde a marca pode se expressar de forma genuína, contribuindo com momentos que somam à experiência do público. Quando a ativação é bem pensada, ela não interrompe, ela amplifica, e isso vem desde os conteúdos que produzimos no digital pré-evento até as experiências dentro do festival.

O que define se uma marca tem ou não a ver com o DNA do festival? Que tipo de proposta costuma chamar a atenção da equipe de vocês?

Paulo: A marca precisa falar a mesma língua que o João Rock, principalmente em termos de essência e propósito. Isso não quer dizer que ela precisa ser do universo da música ou do entretenimento, mas sim que ela tenha verdade no discurso e esteja disposta a construir algo que vá além do comercial e gerar uma conexão genuína com o nosso target. A gente presta muita atenção em propostas que valorizam a experiência, que respeitam o público e que somam ao que o festival representa. Criatividade, autenticidade e valores em comum e propósito são essenciais.

Por fim, para os fãs de longa data do festival, o que podem esperar de novo nesta edição de 2025?

Paulo: A edição de 2025 traz um pouco de toda essa bagagem de 22 anos de história que o festival construiu. Estamos preparando novidades em experiência, em ativações e em formatos de conteúdo que vão ampliar ainda mais o jeito de viver o festival. A gente sabe que quem vai ao João Rock busca mais do que um show, busca se conectar com um sentimento, com uma vibe única. E é isso que queremos reforçar. Vai ter surpresa, vai ter inovação, mas sempre com aquele DNA João Rock que o público conhece bem.


Quer saber mais sobre as ativações de marca do João Rock 2025? Confira nosso conteúdo sobre as marcas no festival e acompanhe neste sábado (14) a cobertura in loco no Instagram do Promoview!

Kássia Calonassi
Kássia Calonassi

Head de Conteúdo

Jornalista especializada em Gestão Estratégica de Conteúdo. Líder de Redação, Social Media e Newsletter no Promoview desde 2024, onde atua como Head de Conteúdo e Editora-Chefe. Pesquisadora de Brand Experience e Live Marketing na UFPR.

Jornalista especializada em Gestão Estratégica de Conteúdo. Líder de Redação, Social Media e Newsletter no Promoview desde 2024, onde atua como Head de Conteúdo e Editora-Chefe. Pesquisadora de Brand Experience e Live Marketing na UFPR.