A construção de um projeto de live marketing não acontece somente entre marcas e agências. As entregas envolvem diferentes fornecedores e parceiros que, por muitas vezes, não participam da pré-produção, perdendo os possíveis benefícios resultados desse trabalho em conjunto.
“A cocriação permite que a agência trabalhe com mais segurança, e que a marca receba algo mais inovador, funcional e viável. Ao invés de adaptar a tecnologia à ideia, conseguimos construir juntos uma solução já pensada com a execução em mente”, diz Caio Rizzato, Diretor Geral da Nex Digital em entrevista ao Promoview.
De acordo com o especialista, quando um fornecedor é especializado em determinado setor, ele traz um repertório técnico e conhecimento prático que podem ajudar a moldar a entrega de live marketing desde o inicio. “Isso evita retrabalho, quebra de expectativa e economiza tempo e dinheiro para todos os envolvidos”, adiciona.
Soluções mais inovadoras e viáveis tecnicamente
A previsibilidade entra como o maior benefício dessa aproximação, além do menor índice de retrabalho, orçamentos mais estáveis, cronogramas mais assertivos e execução fluida. Por vezes, o fornecedor consegue sugerir alternativas mais simples e eficientes para o processo, mantendo a ação de live marketing criativa e otimizando os custos.
Temos um olhar prático: sabemos o que funciona, o que escala, o que pode ser adaptado. Quando isso é trazido para o brainstorm, a criatividade ganha uma base sólida para crescer. Um exemplo claro é que, ao entender o storytelling e os objetivos da ação, conseguimos sugerir tecnologias específicas — como sensores, hardwares ou linguagens visuais — que potencializam a experiência e garantem um resultado mais coeso, tanto visual quanto tecnicamente
Caio Rizzato, Diretor Geral da Nex Digital
Case de sucesso
Um case da Nex que demonstra que a presença ativa do fornecedor fez diferença no resultado final é a Arena Centauro, uma casa imersiva voltada à cultura esportiva desenvolvida pela empresa no Parque Ibirapuera.
“Fomos envolvidos no início e isso permitiu criar uma narrativa tecnológica integrada à proposta criativa: desde o jogo indígena com bike e skate até o simulador de rugby, todos os equipamentos tinham sensores embutidos, planejados desde o começo para ficarem invisíveis ao público e integrados à experiência”, relembra o Diretor Geral.
Para Caio Rizzato, o projeto foi um dos mais completos que já entregaram seguindo o modelo de cocriação. “Cada peça foi pensada sob medida. A esteira foi escolhida a dedo para aceitar os sensores, o skate foi adaptado, e até a bike foi customizada. Nada ali foi adaptado depois — tudo foi projetado desde o começo, o que resultou numa experiência imersiva, fluida e visualmente impecável”, finaliza.