Experiência de Marca

Sony na briga contra o marketing de emboscada

Para evitar a exposição de marcas que não são patrocinadoras da Copa do Mundo, a Fifa abriu uma nova propriedade para um de seus principais parceiros, a Sony. Trata-se dos fones de ouvido usados pelos jogadores da Seleção Brasileira.

Quem viu as entrevistas dos jogadores da Seleção Brasileira após a vitória por 1 a 0 sobre a Sérvia deve ter reparado nos fones de ouvido que eles carregavam.

As fabricantes do produto agradecem a atenção, mas agora eles devem desaparecer. Um dia antes da Sony tomar o espaço de forma exclusiva, atletas como Fred e David Luiz desfilaram com seus aparelhos enormes, garantindo uma última publicidade gratuita antes da Copa do Mundo.

Para evitar que marcas rivais aproveitem o espaço reservado às suas patrocinadoras, a Fifa determina o que ela chama de “blecaute”. Nenhuma empresa que não esteja ligada à entidade ou à Copa do Mundo poderá exibir sua logo. Isso inclui o pescoço dos jogadores.

Foto: Reprodução.
Davi Luiz com os fones de  ouvido durante o jogo do Brasil
Davi Luiz com seus fones personalizados após a partida do Brasil contra a Sérvia.

Desde 2010 as empresas que produzem fones de ouvido premium, que custam mais de R$ 1 mil, expõem seus materiais quando os jogadores passam pela imprensa nas chamadas zonas mistas dos estádios. Alguns ganham para isso.

Na Seleção Brasileira, por exemplo, Neymar tem contrato com a Monster, produtora do modelo Beats by Dr. Dre. Thiago Silva, por sua vez, é patrocinado pela Skullcandy.

Na Copa, nenhum deles poderá fazer a propaganda. Para evitar o chamado marketing de emboscada, a Sony, patrocinadora da Fifa, lançou o fone oficial da Copa do Mundo, o único que poderá ser utilizado nos ambientes geridos pela entidade, como os momentos anteriores e posteriores à partida.