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Portland questionou diversidade na comunicação

A partir da inclusão de candidatos 50+ e levantando debates sobre formatos que não funcionam mais, processo seletivo foi realizado na Arena MAXI Space. Veja como foi.


A Portland, numa crescente evolução nos formatos de apresentação e transmissão, apresenta a cada temporada de seu processo seletivo um novo questionamento e provocação para refletir o que está estagnado, sempre trazendo a diversidade como estratégia de criatividade e inovação. 

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A agência faz isso ao identificar os projetos mais promissores de novos talentos de São Paulo ao Acre, avaliados por uma potente banca avaliadora que seguem a trilha de 10 Skills que inclui criatividade, autenticidade, diversidade e inteligência cultural, visão futurista, senso crítico, capacidade de improviso, comunicação assertiva, liderança e pensamento analítico. 

Como resultado, 25 finalistas ganham exposição de 5 minutos para terem a chance de serem conectados às oportunidades do mercado criativo por meio da banca e da transmissão ao vivo do Youtube.

Até o momento, 4500 inscritos, 250 finalistas, 200 vagas de estágio nas áreas de marketing e comunicação foram conectadas. 

Dessa vez, na 6ª Temporada, com mais 1000 inscritos, a Portland renovou o questionamento da diversidade com a intersecção etária, ao incluir junto aos jovens da área, os 50+, desmistificando a ideia de que apenas o que é jovem é inovador. 

O primeiro dia do processo seletivo aconteceu de forma virtual com transmissão ao vivo pelo Youtube para quem é de fora de São Paulo e o segundo dia, em formato de reality show mais imersivo e presencial na MAXI SPACE Barra Funda, com auditório e apresentadores, com painéis intermediados por Bruno Höera, fundador da Portland, por Rachel Cor e Stella Carvalho, a redatora do manifesto dessa Temporada que leva o tema “Porque o Sol é para todo mundo!” e que também já foi uma Portlander candidata na 5ª Temporada.

Bruno Höera, Genilson Nascimento e Stella Carvalho. Foto: Divulgação

O processo também provocou a diversidade regional, com a inclusão de candidatos de lugares do Brasil inteiro, como do candidato Wilken Braga de Feijó do Acre, que trouxe um projeto “O Acre existe e eu posso provar” que fala dos “Brasis dentro do Brasil” e da importância de ter mais abertura no mercado para ir além de conteúdos rurais.

Agora, a Portland reúne um pool de agências patrocinadoras de destaque que têm o mesmo propósito de acelerar e defender a pluralidade como ferramenta de inovação. 

Agências que já são parceiras da Portland em projetos e contratações, juntas pela visão de priorizar a colaboração em contrapartida às concorrências, incluindo CP+B, Bullet, Weber Shandwick, GPJ, Live Team Brasil, Integer Out Promo, Hype, Mutato e Holding Clube, com as agências Samba e banco_. 

Para as 50 semifinalistas, Weber Shandwick ofereceu um aulão criando uma apresentação de impactos sobre oratória, narrativa e diversidade e inclusão. Tudo isso foi realizado com a ajuda de Alessandra Ritondaro, Presidente da Weber Shandwick e Cristiano Rosado, Especialista de Experiência do Colaborador, dois grandes profissionais bastante admirados pelo mercado.

Projetos relacionados à arte e a cultura de alto propósito, como o projeto apresentado pela candidata 50+ Ana Rodrigues do Rio de Janeiro, que trabalha com fotografia aérea e defendeu o seu projeto de arte como ferramenta de educação, por meio de um conceito de um lugar que deixa afetos e cria relações e de não lugar que passa e não deixa nada. 

Com isso em mente, na frente da casa dela tinha um “não lugar”, uma passagem subterrânea não explorada e abandonada que poderia ser mais do que é, o que fez nascer a ideia da Galeria Tatu e transformou esse espaço em galeria de arte e em um lugar de alto valor.

Praia Portland com agências. Foto: Divulgação

Entre os convidados, banca de nomes importantes do mercado com profissionais sêniores do TikTok, Galeria Ag, Meta, Google, Agência Africa, Warner Bros. Discovery, Ambev, Amazon, Natura, Bullet, Mutato, DM9, Miami Ad School, Weber Shandwick, Mynd, tal como CEOs de agências puderam desdobrar temas na “Praia Portland” como: “Cadê os 50+ na área de comunicação?”; “Será que faz sentido concorrência em época de colaboração? Quantas falas estão alinhadas com a prática? Quais são as dificuldades de evoluir nesse mercado por meio de nossos processos?”, um debate que contou com pessoas importantes do mercado de Live Marketing no Brasil, como Fernando Figueiredo da Bullet, Priscila Pellegrini sócia-diretora da Holding Clube, Juliana Saab country lead da George P. Johnson, Fernando Melo sócio-diretor da Live Team e Marcello Soares CCO da Hype. 

Bruno Höera, fundador da agência Portland. Foto: Divulgação

“Cada vez que acontece um Processo Seletivo, damos início a uma nova Temporada. Em cada Temporada novos personagens nos conectam a novas referências que ampliam nosso repertório. Isso pode ser visto como um reality show, mas a Portland não é uma competição, é sobre colaboração. Temos ampliado cada vez mais o viés da diversidade. Começamos com os jovens, convidamos depois as pessoas fora do eixo Rio-SP e agora focamos no futuro trazendo as pessoas 50+ para iluminar nossos caminhos”, apontou Bruno Höera, fundador da Portland.