Sempre acreditei que eventos são muito mais do que encontros com hora marcada — são ecossistemas vivos, com potencial para se tornarem verdadeiros polos de consumo. No universo do live marketing, a forma como as marcas se relacionam com os seus públicos não é mais sobre presença, e sim sobre relevância. E onde há relevância, há consumo — não apenas de produtos, mas de experiências, narrativas, sensações e pertencimento.
Na People, vivenciamos isso diariamente. Como uma agência especializada em diversas frentes do live marketing — de brand experience a eventos híbridos, ativações, pop-ups, retail experiential, programas de incentivo — entendemos que um evento bem planejado pode se transformar em um ambiente onde o consumo ganha forma. E o mais interessante é que, para entender esse fenômeno, basta olhar para fora dos eventos — nas ruas, nas redes e até nas quadras de areia.
O Beach Tennis é um bom exemplo. Como atleta amadora da modalidade, observo de perto esse comportamento. O que antes era um esporte alternativo, hoje se transformou em um verdadeiro fenômeno de consumo, networking e lifestyle entre públicos, principalmente, os de alta renda. E, com ele, surgiu uma cultura em torno da prática: roupas específicas, acessórios, alimentação saudável, viagens temáticas, torneios patrocinados. Não é apenas o jogo que movimenta as pessoas — é o estilo de vida que ele representa. Praticar Beach Tennis tornou-se um símbolo de pertencimento social, saúde e status. E é aí que está o ponto: onde há estilo de vida, há uma comunidade pronta para consumir.
O mesmo raciocínio vale para eventos bem planejados. Quando conseguimos criar um ambiente onde as pessoas não só participam, mas se enxergam, se expressam e se conectam com algo maior do que elas, o evento se transforma em um polo de consumo. Um território de marca vivo, pulsante e altamente rentável.
E há algo mágico quando a marca certa ocupa o lugar certo. Quando há sintonia entre o contexto do evento, o perfil do público e a proposta da marca, o consumo acontece naturalmente. Fideliza sem esforço. É aquela experiência em que o consumidor sente que a marca estava exatamente onde ela precisava estar, fazendo parte daquele momento de forma natural e desejável. Nessa hora, vender é quase um detalhe — porque a conexão já está estabelecida.
Mas afinal, o que faz um evento deixar de ser apenas um “evento” e se tornar esse hub de experiências?
Tudo começa pela curadoria e pelo contexto. Não basta criar um espaço bonito ou reunir uma programação interessante. É preciso que todos os elementos estejam conectados por uma narrativa coerente, que dialogue com os desejos, os valores e o estilo de vida do público. Quando isso acontece, cada interação deixa de ser apenas uma ação promocional e passa a fazer parte de uma jornada de marca.
Outro ponto essencial é a imersão e o protagonismo do público. O consumidor atual não quer apenas assistir — ele quer fazer parte, cocriar, experimentar. Por isso, estratégias como retail experiential e ativações sensoriais têm poder: elas colocam o público no centro da experiência. Quando alguém se vê dentro de um universo construído especialmente para ele, com propósito e emoção, o vínculo com a marca se fortalece. E vínculos fortes geram conversão.
A multicanalidade também entra como peça-chave nesse processo. Um evento não começa quando os portões se abrem, nem termina quando as luzes se apagam. Ele é construído antes, durante e depois, principalmente quando físico e digital estão integrados. Com isso, prolongamos o ciclo de consumo e mantemos o público engajado com a marca mesmo fora do ambiente presencial. O evento vira conteúdo, vira conversa, vira influência.
Por fim, tudo isso só faz sentido quando está aliado à customização e ao uso inteligente de dados. Cada marca tem seu ritmo e sua maneira própria de se conectar com o público. Por isso, na Agência People, adaptamos nossas soluções às necessidades reais de cada cliente, criando experiências sob medida que entregam resultados tangíveis.
Se o Beach Tennis nos mostra que um esporte pode criar toda uma cadeia de consumo em torno de uma cultura, os eventos têm o mesmo potencial — com a vantagem de serem planejados para isso. Quando bem executados, transformam atenção em engajamento, presença em influência e experiência em conversão. É usar o live marketing como ferramenta estratégica de negócio.
Live marketing
CEO da Agência People, Andrea Carril é uma líder reconhecida por seu planejamento estratégico e logístico impecável. Ela mantém relações interpessoais próximas e exclusivas, garantindo o sucesso de cada projeto.
CEO da Agência People, Andrea Carril é uma líder reconhecida por seu planejamento estratégico e logístico impecável. Ela mantém relações interpessoais próximas e exclusivas, garantindo o sucesso de cada projeto.