A menos de seis meses da realização da COP30, em Belém do Pará, um novo estudo desenvolvido pela AND, ALL – Reputação e Influência, em parceria com a Polis Consulting e a P&R Comunicação Estratégica, lança luz sobre como o evento já movimenta o ambiente digital. Intitulado “Termômetro das Redes: COP30 Amazônia”, o relatório analisa mais de 376 mil menções espontâneas, tendências de busca e o sentimento do público sobre a conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
O levantamento aponta que, à medida que o evento se aproxima, o volume de conversas cresce de forma expressiva, com destaque para picos em fevereiro e março de 2025 – impulsionados por declarações políticas e críticas à infraestrutura da cidade-sede. Segundo o estudo, 61% das menções ocorreram no X (antigo Twitter), e 27% apresentaram teor negativo, principalmente em relação à transparência dos gastos e à precariedade urbana em Belém.
Além do monitoramento das conversas, o material mapeia os principais temas de interesse do público, as hashtags em alta, a geografia das conversas e o perfil de quem está falando sobre a COP30. Os dados revelam um descompasso entre o público que busca entender o evento — com dúvidas como “o que é a COP30?” — e o debate nas redes, mais técnico e politizado.
“O objetivo deste estudo é oferecer às marcas e instituições uma bússola. Participar da conversa exige preparo, alinhamento com o território e ações concretas. O risco do greenwashing é real, mas o silêncio também pode ser prejudicial”, afirma Paulo Andreoli, fundador da AND, ALL.
O relatório também oferece recomendações práticas para quem deseja se posicionar com relevância na COP30, incluindo o uso estratégico de hashtags neutras, produção de conteúdo educativo, apoio a side events e valorização do protagonismo local e indígena.