No dia 13 de março

Natura participa do SXSW com painel sobre bioeconomia e regeneração

O painel "Bioeconomia: Prosperando na Floresta Amazônica", incluído na categoria "Mudanças Climáticas", contará com a participação de Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade da Natura & Co na América Latina; Txai Suruí, líder indígena e ativista brasileira; e Collet Pitchon Batte, advogada americana e defensora da justiça climática.

A Natura estará presente no South by Southwest (SXSW), o maior festival global de inovação e tecnologia, que ocorre em Austin, nos Estados Unidos há 36 anos, e neste ano acontece entre os dias 8 e 16 de março. A marca tem a proposta de facilitar conversas entre diferentes atores para promover uma economia regenerativa e o uso sustentável da biodiversidade, integrando ciência, tecnologia e saberes ancestrais das comunidades da floresta, por meio da bioeconomia.

Txai Suruí, jovem ativista indígena da etnia Paiter Suruí. 

O objetivo é enfrentar as desigualdades estruturais, combater as mudanças climáticas e promover o desenvolvimento e bem-estar das populações locais.

O painel “Bioeconomia: Prosperando na Floresta Amazônica”, incluído na categoria “Mudanças Climáticas”, contará com a participação de Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade da Natura & Co na América Latina; Txai Suruí, líder indígena e ativista brasileira; e Collet Pitchon Batte, advogada americana e defensora da justiça climática. Agendada para o dia 13 de março, às 16h, a sessão ocorrerá no Hotel Hilton Austin Downtown, na sala 416 AB.

O SXSW tem proporcionado espaço para soluções inovadoras e vozes globais relevantes na luta contra as mudanças climáticas ao longo dos anos.

Em 2024, haverá novamente sessões dedicadas à discussão de ideias e iniciativas disruptivas para enfrentar grandes desafios globais, como a perda de biodiversidade e a necessidade de descarbonização das economias.

Com uma história pioneira em sustentabilidade no Brasil, a Natura tem adotado práticas regenerativas na Amazônia por mais de duas décadas, estabelecendo um modelo de negócios baseado na bioeconomia da sociobiodiversidade.

Esse modelo integra ciência, tecnologia e inovação ao conhecimento tradicional para desenvolver produtos sustentáveis e de alto desempenho, que beneficiam o planeta e as pessoas.

Até o momento, a empresa contribuiu, junto com as comunidades agroextrativistas, para a conservação de mais de 2 milhões de hectares de floresta em pé e desenvolveu 42 bioingredientes, incluindo alguns inéditos, como o Tukumã e a Ucuuba, presentes na linha Natura Ekos. Recentemente, a Natura adotou a regeneração como o cerne de sua estratégia de negócios.

Estamos muito animados pela oportunidade de levar a bioeconomia, a bioinovação e o conceito de regeneração para o SXSW. As mudanças climáticas estão causando generalizadas rupturas na natureza e no tecido social do Brasil e do mundo, afetando, principalmente, as populações mais vulneráveis. Na Natura, nossa resposta é a regeneração, que sempre esteve na nossa essência de promover bem-estar para as pessoas e para o mundo. Nosso desejo é fomentar a inovação e promover diálogos para escalar soluções regenerativas mais ambiciosas. Isso só pode acontecer por meio de um trabalho coletivo e ideias inovadoras entre diversos atores, como empresas, governos e sociedade”, disse Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade de Natura &Co América Latina.

Participantes dos painéis

O painel “Bioeconomia: Prosperando na Floresta Amazônica” será liderado por Angela Pinhati e terá como objetivo destacar vozes fundamentais na busca pela regeneração ambiental, apresentando perspectivas e experiências de líderes relevantes do ativismo climático.

Txai Suruí é uma jovem ativista indígena da etnia Paiter Suruí, cujo povo reside em Cacoal, Rondônia.

Com 26 anos, é estudante de direito, colunista da Folha de São Paulo e defende a preservação da Amazônia e a proteção dos povos indígenas desde a infância. Filha do líder indígena Almir Suruí e da indigenista Neidinha Bandeira, Txai é fundadora do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia e coordenadora geral da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, que trabalha há mais de 30 anos na proteção dos povos indígenas.

Ela também foi produtora do documentário “O Território”, que retrata a história de sua mãe e do povo Uru-eu-wau-wau na defesa de seu território. Em 2016, Txai foi a única brasileira a discursar na abertura da COP26, em Glasgow, Escócia, e desde então tem participado de agendas nacionais e internacionais em defesa dos povos indígenas e do meio ambiente.

Collet Pitchon Batte é uma advogada americana e ativista pela justiça climática. Seu trabalho concentra-se em criar espaços para que as comunidades mais afetadas pela crise climática se reúnam e desenvolvam estratégias para enfrentá-la.

Collet é cofundadora e parceira de visão e iniciativas da Taproot Earth e ganhou reconhecimento internacional pelo uso do sistema legal para alcançar metas ambientais.

Foto: Divulgação