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O que o Google, a Microsoft e o LinkedIn têm em comum?

À medida que surgem novos modelos de negócios, diferentes métodos de gestão são criados para acompanhar o ritmo acelerado deste cenário.

À medida que surgem novos modelos de negócios, diferentes métodos de gestão são criados para acompanhar o ritmo acelerado deste cenário.

Foi assim que surgiu o OKR (Objectives and Key Results), criado pelo ex CEO da Intel, Andrew S. Grove, e que se popularizou em 1999, quando um dos investidores do Google, John Doerr, apresentou a metodologia para os funcionários da empresa em volta de uma mesa de ping-pong (isso mesmo!).

De uma equipe de 30 pessoas, o mais famoso site de buscas do mundo conta hoje com mais de 70 mil colaboradores. E não é só o Google que utiliza essa metodologia, Microsoft, LinkedIn e Twitter também adotam o OKR como forma de potencializar o desenvolvimento e a qualidade dos processos.

Esse método de alinhamento é importante para integrar equipes, departamentos e expectativas de crescimento. Todos os funcionários da empresa participam da definição dos objetivos traçados, e, dessa forma, também têm acesso ao que cada área produz e as atualizações de cada setor.

Com liberdade, os profissionais garantem autonomia nas atividades do dia a dia, e conseguem atuar de forma direcionada, sem perder o senso de responsabilidade. Isso é determinante para estimular os profissionais no ambiente de trabalho e assegurar que se sintam parte fundamental da corporação.

Um estudo realizado pela Leadership IQ, com 400 empresas, revelou que apenas 15% dos funcionários acreditam que suas atividades contribuem diretamente com os objetivos da empresa. Esse dado revela que uma equipe desmotivada pode afetar o desempenho da companhia como um todo, causando até prejuízos financeiros.

Uma das grandes vantagens da metodologia OKR é que não há uma definição de tarefas e sim de objetivos. Isso quer dizer que ao longo de um período é possível alterar e recriar o planejamento várias vezes, para atingir os resultados. Por isso, os profissionais conseguem testar mais, errar mais, e, desse modo, descobrir de maneira rápida o que funciona e o que não funciona também.

Com essa metodologia, as empresas formam equipes mais alinhadas, com maior clareza de quais são seus objetivos próprios e quais são os propósitos da empresa. Além disso, os gestores e diretores conseguem acompanhar com mais facilidade a velocidade de crescimento do seu negócio, com maior clareza de tudo o que está ocorrendo nos departamentos.

Para as empresas que pensam em conhecer mais sobre o OKR e até aplicar esse modelo de atuação, é importante entender que as corporações estão inseridas em ambientes competitivos.

Sendo assim, promover uma rotina de trabalho colaborativa e integrada, com mais flexibilidade, faz com que o modelo de negócio sobreviva em um mercado que muda constantemente. Liberdade com responsabilidade motiva e acelera o crescimento de toda a empresa.