Os 5 Sentidos na Experiência

Operador de Playlists ou DJ: Jukebox ao vivo?

Desafios do DJ em eventos corporativos. Equilíbrio entre playlists e experiência ao vivo. Respeito ao talento do DJ

Hoje em dia as pessoas possuem suas próprias playlists, mas
isso não garante o sucesso da festa. O público tem mudado seu consumo de música, influenciado pelas plataformas de streaming e redes sociais. Tornou mais popular a forma de pesquisar, para todos inclusive para os músicos.

Aquele garimpo musical em lojas de discos ainda existe, porém a maioria faz uso do Spotify. Por outro lado o apertar do play no app é bem diferente quando feito no equipamento do DJ. Esse é um tema polêmico, mas vale a reflexão sobre a importância de cada um no evento corporativo.

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Playlist provedora de experiência


As playlists evoluíram além de simples listas de músicas, tornando-se verdadeiros produtos dentro das estratégias de marketing. No caso dos eventos corporativos elas podem estar presentes de diferentes formas:

  • Pré evento: Usada como briefing musical
  • O tema: Identidade musical da marca ou temática do evento. Disponibilizada e divulgada ao público.
  • Presente: Uma lembrança daquele dia
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O dilema do DJ Open Format


Open Format – Nome dado ao DJ faz uso de um repertório bem variado de estilos musicais e de forma criativa e versátil transita em seu repertório.


Por outro lado, os DJs open format enfrentam um dilema único ao atuar em eventos corporativos. Enquanto eles têm a habilidade de adaptar sua seleção musical com base na resposta do público, muitas vezes são confrontados com desafios significativos, como pedidos incessantes de música. Em um evento corporativo, o papel do DJ vai muito além de simplesmente tocar música.

Eles são encarregados de criar uma atmosfera envolvente e energética que mantenha os participantes animados e engajados. No entanto, quando as pessoas veem o DJ como uma jukebox, constantemente bombardeando-os com pedidos de músicas específicas, isso pode prejudicar sua capacidade de fazer seu trabalho de forma eficaz.


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A importância da experiência ao vivo

A verdadeira diferença entre um operador de playlist e um DJ reside na capacidade deste último de ler a multidão e ajustar sua seleção musical de acordo. Os DJs open format têm o talento e a habilidade de criar mixagens ao vivo que são perfeitamente adaptadas ao ambiente e às preferências do público.

No entanto, quando os participantes do evento veem o DJ como uma máquina de reprodução de músicas, isso pode minar sua capacidade de oferecer uma experiência verdadeiramente personalizada. Em vez de confiar na experiência e no talento do DJ, as pessoas muitas vezes optam por pedir suas próprias músicas, ignorando completamente a expertise do profissional.

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Encontrando um Equilíbrio


A escolha entre um operador de playlist e um DJ é uma questão de prioridades e expectativas. Se você está procurando uma experiência musical padronizada e conveniente, um operador de playlist pode atender às suas necessidades – Na prática sei que isso não existe! Apenas trouxe um exemplo comparativo.

No entanto, se você valoriza a interação ao vivo, a personalização e a habilidade de criar uma atmosfera única, um DJ open format é a escolha óbvia. É importante lembrar que os DJs são artistas, não jukeboxes. Eles merecem respeito e reconhecimento por seu talento e habilidade de criar experiências musicais memoráveis. Portanto, da próxima vez que você estiver em um evento corporativo, dê ao DJ a chance de mostrar o que ele pode fazer.

Você pode se surpreender com o resultado.