Experiência de Marca

Tiro saiu pela culatra em ação promocional da P&G

Os leitores do Promoview já estão acostumados a ações promocionais inusitadas que acontecem ao redor do mundo. São objetos espalhados pela cidade, alguns que caem do céu, enfim, tudo para a chamar do público alvo, objetivo de uma determinada promoção.

Os leitores do Promoview já estão acostumados a ações promocionais inusitadas que acontecem ao redor do mundo. São objetos espalhados pela cidade, alguns que caem do céu, enfim, tudo para a chamar do público alvo, objetivo de uma determinada promoção.

No Brasil, no entanto, quando a criatividade entra em campo, a situação acaba gerando confusão. Foi o que aconteceu no Rio de Janeiro, em uma ação promocional da Procter & Gamble, no Rio de Janeiro

A ação de marketing promocional da P&G na manhã do dia 24/11, causou a mobilização da Polícia Civil e o acionamento do Esquadrão Antibombas em razão do temor de que houvesse explosivos espalhados pela zona Sul da cidade.

Para ativar a promoção, que seria um teaser de uma campanha publicitária da Procter&Gamble, a agência Moda Promoções & Eventos, contratada pela empresa, espalhou arcas de madeira pelas praças General Osório e Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Cardeal Arcoverde, em Copacabana, e no Parque dos Patins, na Lagoa. As estranhas caixas, no entanto, abandonadas sem qualquer explicação, acabaram gerando desconfiança da população.

O Rio de Janeiro já chega ao quarto dia de uma onda de ataques por parte de grupos traficantes e, com o temor de que as caixas pudessem conter explosivos, o Esquadrão Antibombas foi acionado para resolver o problema.

De acordo com o titular da 14ª DP (Leblon), delegado Fernando Veloso, as caixas encontradas na região foram abertas e não foi encontrado artefato explosivo. Segundo ele, a agência não tinha licença da Prefeitura do Rio do Rio de Janeiro para colocar as arcas naqueles locais.

O delegado disse ainda que irá indiciar o responsável pela empresa para responder por contravenção, cuja pena varia de 15 dias a seis meses de prisão.  Segundo ele, o caso também pode ser submetido à Procuradoria Geral do Estado (PGE), visando acionar a firma a ressarcir aos cofres públicos de todas as despesas decorrentes da movimentação policial.

Procurada, a P&G esclareceu que as caixas colocadas na região faziam, de fato, parte de uma ação promocional da empresa, e lamentou o ocorrido: “Lamentamos profundamente pelo desconforto causado à população. Aproveitamos para informar que a ação foi imediatamente suspensa no Rio de Janeiro e nas demais cidades”.

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