Experiência de Marca

<!--:pt-->GEA reavalia conceito de marketing promocional<!--:-->

Unificar o conceito de marketing promocional e difundi-lo para o mercado e para as universidades, com foco no crescimento e qualificação dos profissionais. Este é o desafio do Grupo de Estudos Acadêmicos (GEA) da Ampro, que se reuniu no dia de ontem (27/05), na sede da entidade, para dar início aos trabalhos de 2010.

Unificar o conceito de marketing promocional e difundi-lo para o mercado e para as universidades, com foco no crescimento e qualificação dos profissionais. Este é o desafio do Grupo de Estudos Acadêmicos (GEA) da Ampro, que se reuniu no dia de ontem (27/05), na sede da entidade, para dar início aos trabalhos de 2010.

“Eu acredito que o desenvolvimento pleno da atividade do marketing promocional, para que ela cresça fortificada, só se dá por meio da educação. No sentido pleno da palavra. Educar é fazer com que as pessoas saibam daquilo que é a atividade como um todo e a importância dela. Os conceitos que vemos são muito diferentes. Se as pessoas não sabem, num primeiro momento, nem o que é o marketing promocional, se cada um enxerga de uma forma, significa que estão fazendo qualquer coisa. Nosso propósito com o GEA é educar o mercado e educar as pessoas, para depois formá-las,” informou o mentor do Grupo, e professor na ESPM, Claudio Mello.

Formado por profissionais do mercado promocional, todos docentes de universidades como Anhembi, FAAP, ESPM, USP, Metodista, PUC, entre outras, o GEA se reuniu para definir a dinâmica de trabalho durante o ano. “O primeiro passo foi entender que o GEA vai buscar a questão do conhecimento, definir de fato o que é o marketing promocional, e atrelar esse conhecimento com o mercado e com o meio acadêmico. O cenário hoje nos mostra, por exemplo, muitos profissionais que vem da publicidade para o marketing promo e que usam termos errados para definir os trabalhos que estão executando. Nosso primeiro passo será ouvir, então, o mercado, saber o que as agências estão falando, pesquisar o que há de informação pulverizada em uma série de livros, teses, artigos, internet, etc. e, com base nessa pesquisa, elaborar um conceito único de marketing promocional que possa ser divulgado com segurança e ensinado nas universidades,” afirmou Luciano Bonetti, diretor do GEA e professor na Metodista.

Após o levantamento em várias fontes, está nos planos do Grupo desenvolver um trabalho específico com as instituições de ensino. Além de difundir o novo conceito, os docentes do GEA pretendem envolver professores e alunos de universidades e faculdades de todo o País, desenvolver e divulgar conteúdos programáticos e cases pra serem usados em sala de aula como material didático, criar e oferecer minicursos com temas específicos (como Legislação Promocional), apoiar eventos acadêmicos por meio da Ampro, criar concursos para estudantes e outras ações.

Já para colaborar com o mercado, o grupo dará início à publicação de artigos, à preparação de novos livros com selo Ampro e à formação de um Conselho Consultivo com profissionais de agências, clientes e fornecedores, que deverão trazer suas observações, críticas e necessidades que serão discutidos com profissionais da educação. “O GEA reconhece a total importância da educação na transformação e no desenvolvimento do setor promocional. Se não fizermos nada agora, daqui a cinco anos não teremos profissionais qualificados e o País vai estagnar”, comentou Claudio Mello.

Para o mentor do GEA, a maior expectativa do grupo é mesmo educar e transformar. “Queremos aparelhar todo mundo, criar uma voz única e dar ao marketing promo o que ele realmente merece: um mercado crescente, com profissionais qualificados – em todos os níveis: agências, clientes e fornecedores – e muito bem treinados. Só com isso se desenvolve um país, uma carreira. Vamos deixar de ter clientes e agências despreparados pra transformar isso de fato em uma atividade de negócios,” diz.

Os resultados práticos devem começar a ser observados dentro de seis meses, segundo expectativas do especialista. “Este é um trabalho com continuidade e não fracionado, é de curto, médio e longo prazo, que vai requerer dos professores um esforço grande de pesquisa, conhecimento, desenvolvimento. O primeiro grande passo já foi dado e esperamos colher alguns resultados em curto prazo.”, finaliza Mello.

Claudio Mello.