Dubai está se preparando para receber o Distrito 2020, uma cidade inteligente que tomará forma dentro e ao redor do local da Expo – e em pouco tempo surgirá como a próxima grande novidade na hora de escolher um escritório, uma casa, ou um espaço comercial.
Por enquanto, no entanto, a atenção estará voltada para a readequação de todo o local da Expo, começando com o desmantelamento de todas as estruturas não legadas. Essa transição será feita imediatamente, que é onde empresas como a LC&Partners entram.
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“As obras de desmantelamento (ou redirecionamento) precisarão ser projetadas e planejadas com precisão, pois podem ser tão complexas quanto a construção original”, declarou Lorenzo Candelpergher, Presidente do Grupo e CEO da empresa de gerenciamento de projetos.
“O-primeiro passo fundamental é a elaboração de um inventário detalhado dos ativos que precisam ser retirados dos pavilhões como resultado dos trabalhos de desmontagem”, acrescentou.
“Para cada item, a fonte original, bem como seu destino final, deve ser definida juntamente com a data indicativa para sua remoção do local e as exigências logísticas relacionadas. O inventário de ativos é basicamente os dados para o plano de desativação completo que deverá ser aprovado pela EXPO, antes que qualquer obra seja autorizada a começar dentro do pavilhão”.
Vários empreiteiros e equipes de gerenciamento de projetos estarão ocupados no local para as obras de demolição, que podem levar de três a seis meses, dependendo do “tamanho e complexidade” desses edifícios.
Curiosamente, as obras de desmontagem não são gerenciadas por áreas no local, mas, “como aconteceu na construção, são gerenciadas separadamente e em sua maioria de forma independente para cada Pavilhão, já que cada país participante (ou entidade corporativa) contratou a equipe de desmontagem independentemente daqueles contratados para outros pavilhões”, disse Candelpergher.
Isso está amplamente de acordo com os anúncios anteriores feitos pelos operadores do Distrito 2020, que estão de olho nos primeiros inquilinos que vão se mudar para os escritórios a partir de outubro.
Entre os principais nomes que se inscreveram estão DP World e Siemens. O Distrito 2020 está se reposicionando como um centro de inovação em larga escala, com a mais recente tecnologia disponível e serviços habilitados para 5G alimentando os sistemas.
Alguns dos edifícios legados obviamente permanecem, como o Pavilhão dos Emirados Árabes Unidos e as estruturas de Mobilidade e Sustentabilidade. Também permanecem no lugar alguns outros pavilhões nacionais.
“Obras completas de desmontagem não são muito comuns na indústria da construção, especialmente no Oriente Médio, onde a maioria dos projetos são terrenos em zonas rurais, ou seja, novas construções erguidas sobre um terreno vazio”, explicou Candelpergher.
“As obras de desmontagem, entretanto, são muito comuns no contexto de exposições internacionais – Expos, por exemplo – onde a maioria dos pavilhões são projetados e construídos especificamente para permanecerem apenas enquanto durar o evento. Eles são projetados para serem desmontados e descartados, ou reconstruídos em outro lugar. Eles também poderiam ser modernizados para atender a novos propósitos”, complementou.
Durante os seis meses da Expo, houve mais de 200 pavilhões. “Alguns pavilhões selecionados serão eventualmente reformulados, como os da Alemanha, Índia, Arábia Saudita e DP World”, afirmou o CEO.
“De acordo com as últimas atualizações, pelo menos 10 a 12 do total de pavilhões devem ser mantidos, mas prevemos que o número no final poderá ser significativamente maior”, detalhou.
“Toda a excelente infraestrutura do local – estradas, estacionamento, utilidades – também permanecerá, juntamente com o icônico Al Wasl Plaza com os ‘edifícios de hospitalidade’ vizinhos de 10 andares, incluindo o Hotel Rove, a Torre de Observação, o equipamento hídrico localizado na parte central da Expo, assim como todas as instalações dentro dos parques Al Forsan e Jubileu, o Centro de Exposições de Dubai, a estação de metrô e muito mais”, concluiu.
