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PR: para quem achava que havia morrido, está mais vivo do que nunca

O PR (ou public relations, para os não íntimos), estava sendo colocado na geladeira de forma injusta.

O PR (ou public relations, para os não íntimos), estava sendo colocado na geladeira de forma injusta. Mas, agora, ele volta com força total, e mostra àqueles que não acreditavam no seu poder que ele é o grande protagonista para a construção e o fortalecimento de marcas. 

pr artigoFalo com conhecimento de causa. Nos últimos anos, observei várias empresas cancelarem seus contratos de assessorias de imprensa, e muitas com a desculpa de que as redes sociais estavam ali para substituir todo este trabalho. 

“As redes conseguem promover as informações e chegar, rapidamente,  aos nossos públicos de interesse.”, disseram. Ledo engano: nas redes sociais, ou você paga, ou você não aparece, pois o orgânico está “de chorar”, e a tendência, com o perdão da rima, é só piorar.

Aqueles que acreditaram na tese voltam agora com o “rabinho entre as pernas”, desesperados por retomar as ações de relacionamento com a imprensa e com os influenciadores. 

Toda estratégia de PR precisa estar ligada a um plano integrado de comunicação, pois somente assim ela vai gerar valor para marcas e consumidores. Mais do que fazer um press release, temos que pensar como o jornalista ou influenciador enxergará relevância naquele conteúdo, e até mesmo vivenciar a experiência que o anunciante pretende demonstrar. 

Em tempos de comunicação integrada, o PR jamais pode ficar de fora de uma estratégia de comunicação, pois só ele é capaz de unir propósito à informação e construir marcas cada vez mais relevantes para o mercado.

Como vivemos na Era da hiperexposição, o desafio das marcas é serem conhecidas, reconhecidas e o resultado final do nosso trabalho é gerar notícia! Já realizei eventos com empresas que assessorei para mostrar aos jornalistas e influencers como determinado setor poderia ser coberto, quais pontos relevantes devem ser levados em consideração na construção de uma matéria, e, até mesmo, a promoção de experiências vivenciadas pelo profissional na prática, facilitando o processo de construção da notícia.

Ser criativo e “descolado” é o perfil de um bom profissional nos dias de hoje. Ele precisa sair da zona de conforto e ter trânsito livre na agência, conversando com os profissionais da área digital, criação e performance, e, entre eles, propor soluções criativas para oferecer um material que encante o cliente e o formador de opinião.

Antes, um material que era apenas um press release pode ser entregue como infográfico, vídeo ou até mesmo um estudo exclusivo. Em resumo, criatividade e inovação é a chave do sucesso para um PR de resultado, livre das velhas práticas – ou, como chamamos em nosso mercado, as “técnicas old school”. E se você pretende (re)embarcar nessa jornada, precisa entender que o PR não só “ressuscitou”, como veio para ficar. E de vez.