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O futuro da relação entre marca e consumidor

Para o mercado, é possível traduzir o cenário em retenção de custos, parcerias de trabalho desfeitas, projetos em stand-by e eventos cancelados.

Quando o assunto é a aproximação entre marca e consumidor, é necessário partir da premissa básica do sucesso de qualquer tipo de relacionamento. Ou seja, da comunicação

Quem faz parte do universo do marketing, segue a seguinte prática quase que em piloto automático: estudar o público-alvo do negócio. Afinal de contas, a maneira de se comunicar com um cliente baby boomer é completamente diferente do estilo de conversa com alguém da Geração Z, por exemplo. Contudo, o momento mundial atual obriga a todos a saírem da zona de conforto e pensar fora da caixa. Inclusive, nós. 

Em dezembro de 2019, ouvimos o termo ‘Covid-19’ pela primeira vez nas redondezas da província chinesa de Wuhan. Já em menos de três meses, o chamado Coronavírus ultrapassou as fronteiras da China e espalhou-se ao redor do mundo. 

No Brasil, até o momento em que este artigo foi escrito, a soma era de 1.646 casos confirmados. De repente, a população brasileira se viu diante de muitos questionamentos e poucas respostas. A única certeza é que o melhor caminho para lidar com esse período é permanecer em quarentena, em casa. Em tempo indeterminado. 

Para o mercado, é possível traduzir o cenário em retenção de custos, parcerias de trabalho desfeitas, projetos em standby e eventos cancelados. Então, diante deste panorama, te pergunto: Como as marcas irão se relacionar com o consumidor daqui para frente se estamos todos em casa, esperando? 

Meu caro, a verdade é que por mais que as empresas não estejam gerando resultados financeiros devido à recessão, existe a necessidade de continuarem em atividade a fim de preparar o terreno para o que ainda está por vir. 

É hora de se cuidar, mas também de agir. O futuro do relacionamento entre marca e consumidor será definido no agora. A partir de uma nova perspectiva. 

Acredito que em uma situação de grande comoção social, empatia e responsabilidade devem ser as palavras-chaves em uma comunicação organizacional. 

Em vez de se render ao afastamento da marca com receio da receptividade do público-alvo, é imprescindível assumir o controle do que ainda se encontra sob o alcance. 

É importante adotar uma postura proativa e ir em busca de alternativas. Neste caso, uma ótima opção é desenvolver soluções customizadas com base nos objetivos de comunicação de cada briefing e que funcionem apartadas dos eventos presenciais. 

É aqui que deixo o convite: Que tal viver sua marca? A partir das devidas precauções orientadas pela Organização Mundial da Saúde, te convido a sair do estado de receio para agir. Podemos superar esse período juntos!