A Corona manteve seu título de marca mais valiosa da América Latina pelo sexto ano consecutivo, de acordo com o mais recente ranking Brand Finance Latin America 100 2025. O ranking anual da Brand Finance lista as 100 marcas mais valiosas e mais fortes da região.
Com o valor de marca em alta de 29% para US$ 13,4 bilhões, a cervejeira segue liderando não apenas no mercado doméstico, mas também globalmente, como a marca de cerveja mais valiosa do mundo. O forte desempenho em mercados internacionais, especialmente na Europa, Oriente Médio, África e América Latina, impulsionou seu crescimento.
Pilar Alonso Ulloa, Managing Director, América do Sul, comentou: “O ranking deste ano reflete a contínua dominância do Brasil e do México no cenário de marcas da região — juntos, eles respondem por três quartos do valor total de marca. Também observamos uma concentração notável de valor em setores-chave: o setor bancário lidera com ampla margem, mas cervejas e varejo geram valor muito acima da média em relação ao número de marcas representadas“.
Marcas mais valiosas do mundo
O Brasil lidera em número de marcas no ranking Latin America 100, com 41 marcas, representando 38% do valor total. O México vem em seguida, com 29 marcas, somando 37% do valor total. Apesar de ter apenas 8 marcas no ranking, Bermudas ocupa a terceira posição por participação de valor, com 9% do total.
O setor bancário é o mais valioso da América Latina, respondendo por 24% do valor total de marca com 19 marcas listadas. As cervejas ficam em segundo lugar, representando 16% do valor total, apesar de contarem com apenas 7 marcas no ranking. O varejo ocupa a terceira posição, com 13% do valor total e 14 marcas listadas.
O Itaú mantém a segunda posição como marca mais valiosa da América Latina, com aumento de 3% no valor de marca, alcançando US$ 8,6 bilhões. O banco continua se destacando pela solidez financeira, inovação digital e fortalecimento de sua agenda de sustentabilidade. Pesquisas da Brand Finance mostram melhorias significativas na reputação, recomendação e aceitação de preços do Itaú.
A Modelo Especial sobe uma posição, chegando ao terceiro lugar, com valor de marca 34% maior, atingindo US$ 7,1 bilhões. Atualmente consolidada como a cerveja mais vendida nos Estados Unidos, a marca mantém seu crescimento tanto no segmento mainstream quanto no premium, apoiada por marketing estratégico, forte distribuição no mercado norte-americano e expansão do portfólio de produtos.
O Banco do Brasil (queda de 4% para US$ 5,2 bilhões) e a argentina MercadoLibre (alta de 3% para US$ 4,7 bilhões) completam o top 5, em quarto e quinto lugar, respectivamente.
O Nubank é a marca mais forte da região, com pontuação de 95,3 em 100 no Índice de Força de Marca (BSI). De acordo com a Brand Finance, a marca apresenta alta familiaridade, forte intenção de uso e consistentemente elevadas taxas de recomendação.
O Nubank também é a marca que mais cresce na América Latina, após um aumento de 195% em seu valor de marca, chegando a US$ 4,0 bilhões. O banco digital entra pela primeira vez no top 10, subindo 34 posições para o 8º lugar geral. Essa rápida ascensão reflete o sucesso financeiro e a expansão da presença no mercado.
Nos últimos dois anos, a Brand Finance expandiu sua cobertura de avaliação para incluir Argentina e Chile, refletindo a crescente importância estratégica desses mercados dentro das Américas. Na Argentina, as marcas mais valiosas são MercadoLibre (US$ 4,7 bilhões), Globant (US$ 1,7 bilhão) e YPF (US$ 944 milhões).
No Chile, destacam-se Banco del Estado de Chile (US$ 2,1 bilhões), Banco de Chile (US$ 1,4 bilhão) e Empresas Copec (US$ 1,2 bilhão). Embora essas marcas não estejam no ranking geral da América Latina, sua inclusão em relatórios nacionais reforça o reconhecimento da Brand Finance sobre a importância estratégica da região para o crescimento e competitividade das marcas.