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Live marketing: Como ficará o setor pós-crise?

Em um momento em que muito se fala de incertezas e de um futuro desconhecido, é hora de pensar no que virá no pós-pandemia.

O-que vai ficar quando a quarentena acabar? Como estará o mercado? O que teremos aprendido com tudo isso.

Empresários de vários setores certamente se deparam com essa pergunta com muito mais frequência do que gostariam.

Em um momento em que muito se fala de incertezas e de um futuro desconhecido, é hora de pensar no que virá no pós-pandemia. Afinal, o que nos espera quando tudo isso passar? Como estará o mercado depois de um longo período de isolamento social?

Como empresário no setor de live marketing e presente no mercado há anos, posso afirmar que essa é a primeira crise que mexe com a nossa categoria de forma global. Eventos foram cancelados nos cinco continentes. Não se trata de algo regional, mas mundial. Talvez isso, torne um pouco menos penosa a situação como um todo. 

O Covid-19 veio como um efeito dominó que deixou muita gente sem chão. Pelo fato de estarmos todos passando pelo mesmo momento, observo que há um movimento maior de cooperação até mesmo entre os concorrentes, e, principalmente, entre os artistas que estão produzindo lives e mantendo o seu público por perto, assim como grandes marcas que estão ajudando os setores mais afetados. 

Especialmente no mercado de live marketing, essa é a vez e a hora de usarmos a nossa criatividade. Elemento, aliás, fundamental no nosso nicho. É o momento de reaprender, e, usando a expressão mais clichê da atualidade, é hora de nos “reinventarmos”. 

O mercado de live marketing pós-Coronavírus certamente terá sido afetado. E cabe a nós, aqueles que vivem dele e fazem ele acontecer, decidir se para o bem ou para o mal. Por uma ótica otimista, e, ao mesmo tempo racional, vejo um público sedento por eventos de todo tipo assim que o isolamento acabar. E nisso, vejo a oportunidade de apostarmos em grandes eventos e ativações, com pessoas animadas e felizes, prontas para curtir tudo o que ficou guardado nesse tempo, assim como marcas mais otimistas em investir nessas ações. 

Vejo empresas querendo retomar de perto o contato com os seus consumidores, com novas abordagens e com vontade de fazer acontecer.

Enquanto isso, utilizaremos o tempo, tão escasso na correria do nosso dia a dia, para planejar. É hora de criar novos conceitos, ações, eventos, feiras e ativações, e, principalmente, de buscar entender a fundo o que enche os olhos desse novo público com mudança de hábitos, que será formado pós-crise.