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A vida em movimento

Será que o futuro pertence aos gigantes que operam em escala mundial? Ou ainda tem espaço para os pequenos ? Ou melhor ainda, todos convivendo em um grande ecossistema?

Enquanto estamos aqui aguardando boas novas da equipe econômica do nosso País, em meio a um turbilhão político entre os poderes, recebemos uma notícia relevante para a indústria de shopping centers : A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou na última semana, sem restrições, a combinação dos negócios das gestoras de shopping centers Aliansce e Sonae Sierra.

Juntas, as duas empresas terão a segunda maior carteira de shopping centers do Brasil, com exposição de 22% no Rio e 27% em São Paulo e com presença em 12 Estados.

A nova empresa terá sob gestão 40 shopping centers, sendo 29 próprios e 11 administrados. O portfólio será o segundo maior do setor de shopping centers no Brasil em Área Bruta Locável (ABL), com total administrado de aproximadamente 1,4 milhão de metros quadrados e cerca de 7 mil lojas.

A declaração à imprensa de um dos acionistas, Renato Rique, diz que : “ … a combinação dos 2 negócios deve resultar em uma companhia com posicionamento estratégico ainda mais forte, o que, combinado com as sinergias, nos permitirá oferecer experiências ainda mais especiais e únicas aos nossos consumidores….”, o que nos aponta uma oportunidade para o mercado de LIVE MARKETING.

Fusões entre empresas concorrentes não são novidade no mundo dos negócios, como uma forma de enfrentar as oportunidades e desafios do novo ambiente de negócios. O principal objetivo, é claro, é aproveitar todas as vantagens oferecidas, gerando mais penetração e participação de mercado, minimizando o sério risco de serem “engolidas”. Mas, por quem mesmo?

Será que o futuro pertence aos gigantes que operam em escala mundial? Ou ainda tem espaço para os pequenos ? Ou melhor ainda, todos convivendo em um grande ecossistema?

Na minha opinião, só uma coisa é certa: o comportamento do consumidor está mudando de maneira caótica, as empresas precisam lidar com vários paradigmas ao mesmo tempo, e o grande desafio será: não deixe seus clientes descobrirem antes da sua empresa que o seu modelo de negócio não serve mais.

Que fique aqui alertas como o fim da Kodak e da Blockbuster para ajustarmos diariamente nosso mindset em direção às inovações disruptivas, como por exemplo, o surgimento de alimentos baseados em vegetais, mas com gosto de carne de verdade, diferente de versões vegetarianas convencionais. Uma levedura geneticamente modificada cria o ingrediente principal.

O Impossible Burger está sendo vendido em mais de 7 mil lojas no mundo, incluindo nas redes White Castle, Qdoba e Red Robin, nos parques da Disney e a rede de fast-food Burger King afirmou que vai lançar um “Impossible Whopper”, que usa hambúrgueres da Impossible Foods nos Estados Unidos, após um período de teste em alguns locais.

Resta alguma dúvida ainda, que aquele esperado “futuro” chegou?