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Embratur defende internacionalização do Brasil

Durante sua participação no seminário “Turismo e a Internacionalização do Brasil”, do jornal Folha de S.Paulo, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, afirmou que o turismo pode ter um papel fundamental na retomada do crescimento econômico do Brasil.

         Mariana e Bernardo

Durante sua participação no seminário “Turismo e a Internacionalização do Brasil”, do jornal Folha de S.Paulo, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, afirmou que o turismo pode ter um papel fundamental na retomada do crescimento econômico do Brasil, mas é preciso coragem política para colocar o turismo como prioridade.

“Teremos eleições esse ano. Temos que lembrar aos candidatos que o setor deve fazer parte das plataformas de governo. É o turismo que vai fazer girar nossa economia. O aís vem se isolando e desenvolver a atividade turística pode romper isso”, declarou.

Para o presidente da Embratur, o turismo deve ser defendido como atividade econômica, para gerar mais empregos e produzir riquezas para o Brasil. Entre os principais investimentos para que isso aconteça está a promoção internacional do país. Com a aprovação do PL, a primeira questão a ser resolvida será a desvinculação do orçamento da União. Os recursos virão de várias fontes, como loterias e taxa de US$ 15 na emissão de passagens para o exterior.

“A burocracia impede a Embratur de se movimentar. Como serviço social autônomo, teremos membros da iniciativa privada no conselho, que vão ajudar na construção da estratégia com viés de mercado. Também é nosso interesse a abertura para o exterior do capital das empresas aéreas”, destacou Lummertz.

Lummertz lembrou das ações dos países vizinhos que estão gastando cada vez em promoção internacional e modernizando as estruturas de seus organismos, enquanto o Brasil atua na contramão dessa história. O governo da Colômbia anunciou que o país ultrapassou os 6,5 milhões de visitantes internacionais recebidos em 2017. O ano também foi de recorde para o turismo argentino. Portanto, de uma posição de país líder em turismo na América do Sul, o Brasil pode passar a um terceiro lugar no ranking, ainda este ano. O Peru, outro forte concorrente do Brasil.

Para a área internacional, o movimento do capital das aéreas, uma Embratur forte e o visto eletrônico para EUA, Canadá, Austrália e Japão e, logo mais para a China, serão passos muito concretos. “Mas, para um desenvolvimento sustentável do turismo, temos que melhorar o ambiente de negócios do Brasil, as condições para o investimento no turismo. O programa Brasil + Turismo visa isso, por exemplo”, disse o presidente da Embratur.