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Turismo corporativo está em alta na Cidade Maravilhosa

De acordo com o Rio Convention & Visitors Bureau, um total de 160 eventos foram sediados na cidade no ano passado, concentrados prioritariamente em regiões como Centro, Barra da Tijuca e Zona Sul.

O Rio Convention & Visitors Bureau divulgou um balanço com o número de eventos realizados no Rio de Janeiro em 2013. De acordo com a entidade, um total de 160 foram sediados na cidade no ano passado, concentrados prioritariamente em regiões como Centro, Barra da Tijuca e Zona Sul.

No Centro, foram 36 eventos em 2013. A área dispõe de locações de grande porte, como o Pier Mauá, único que pode receber até dez mil pessoas ao mesmo tempo, além de espaços para eventos de pequeno e médio porte, como o SulAmérica (até seis mil pessoas), o Lapa 40º (até duas mil pessoas) e o Rio Scenarium (até 880 pessoas).

Píer Mauá tem capacidade para receber dez mil pessoas (Foto: Divulgação).

Os dois últimos têm perfil focado na programação social de congressos e feiras. Juntos, os espaços de convenções da região somam capacidade para até 20 mil pessoas somente na região.

Já a Barra da Tijuca recebeu 46 eventos, 22 realizados no Riocentro, com destaque para o XXXVI Congresso de Oftalmologia, que deixou para a cidade uma receita de aproximadamente US$ 10 milhões por intermédio dos seus oito mil participantes.

Para o presidente executivo da entidade, Alfredo Lopes “Com o crescimento da rede hoteleira e as melhorias que estão sendo desenvolvidas no bairro, a Barra firmará seu título de Capital de eventos da cidade”.

Dentre os mantenedores do Rio CVB, a Barra possui capacidade para receber congressos, palestras e feiras nacionais e internacionais com até 46.170  pessoas.

Alfredo também reforça a importância da construção de um centro de convenções de grande porte na Zona Sul do Rio. Mesmo sem um espaço adequado para eventos de grande porte, dos 160 que a cidade recebeu, 70 ocorreram na região.

“A região, e por consequência, a cidade, deixa de captar eventos de grande porte devido à falta de espaço na Zona Sul”, defende Lopes, que sugere estudar a viabilidade de construção em locais como os fortes do Leme e do Posto Seis, Marina da Glória e o Centro de Convenções do Hotel Nacional, que pode ser revitalizado independente do hotel.