Experiência de Marca

Trendwatching: saúde e bem-estar em foco neste novo ano

A tendência do “Do It Yourself” (DIY, ou faça você mesmo) não vai desacelerar em 2012. Mas é preciso saber que há dois tipos de DIY: aquele tipo que os consumidores detestam (em sua maior parte!) e o tipo que adoram. Para 2012, a segunda categoria vai apresentar inovações infinitas conduzidas pela tecnologia, como não podia deixar de ser, que por sua vez se alimenta do desejo insaciável que os consumidores têm de estar no controle.

A tendência do “Do It Yourself” (DIY, ou faça você mesmo) não vai desacelerar em 2012. Mas é preciso saber que há dois tipos de DIY: aquele tipo que os consumidores detestam (em sua maior parte!) e o tipo que adoram.

Para 2012, a segunda categoria vai apresentar inovações infinitas conduzidas pela tecnologia, como não podia deixar de ser, que por sua vez se alimenta do desejo insaciável que os consumidores têm de estar no controle.

E, apesar de não faltarem novos exemplos inovadores de DIY (confira o verdadeiro check-in de bagagens DIY no Aeroporto Schiphol de Amsterdã), para esta visão geral de 2012, nós vamos nos concentrar no DIY ligado à saúde, já que inúmeros aplicativos e aparelhos têm como alvo os consumidores preocupados com prevenção, exame, melhora, monitoramento e cuidado com a saúde.

Aliás, a App Store da Apple no momento oferece nove mil aplicativos móveis de saúde (entre eles, quase 1.500 apps ligados a exercícios físicos aeróbicos, mais de 1.300 apps de dieta, mais de 1.000 apps relacionados a estresse e relaxamento e mais de 650 apps de saúde feminina) e espera-se que o número chegue a 13.000 até meados de 2012 (Fonte: MobiHealthNews, setembro de 2011).

Outras implicações positivas para consumidores que acompanham seu próprio estado de saúde incluem menor necessidade de visitas ao médico, potencialmente invasivas e embaraçosas, ou, para aqueles que de fato precisam de atenção e supervisão médica, uma maneira muito mais conveniente e acessível de o médico ficar de olho em qualquer condição ou mudança problemática.

Mais algumas estatísticas: a empresa de pesquisa Technavio prevê que o mercado global de aplicativos móveis ligados à saúde deve chegar US$ 4,1 bilhões até 2014, em relação a US$ 1,7 bilhões em 2010. Então, o que você pode fazer para que a vida de seus consumidores fique mais fácil, além de mais saudável, em 2012? Eis aqui alguns exemplos para começar:

  • Lançada em novembro de 2011, a Up, da Jawbone é uma pulseira que funciona como aparelho de monitoramento, registra os padrões de movimento, alimentação e sono do usuário. O aparelho faz sincronização com um aplicativo de iPhone, e os usuários podem programar a pulseira para vibrar quando passam um período de inatividade, além de poderem disputar com os amigos e até receberem  recompensas reais por completar desafios de atividade.

  • Pain Free Back (Costas Sem Dor), um produto interativo para aliviar a dor nas costas, permite que os usuários registrem dados específicos na medida em que são conduzidos em um roteiro guiado para desvendar sua dor nas costas. Depois, soluções de exercícios são oferecidas.

  • O aplicativo Play It Down (Toque Baixo) permite aos usuários testar sua audição. O aplicativo oferece diversas opções interativas como “’The Ear Knob” (O Botão do Ouvido), que permite a amigos compararem quem é capaz de escutar a frequência mais alta, e “The Volume Zone” ( A Zona do Volume) , que mede o volume do som em decibéis.
  • O Digifit Ecosystem (ecossistema Digifit) é um conjunto de aplicativos Apple feitos para quem tem vida ativa. Com ele, dá para registrar a taxa de batimento cardíaco, o ritmo, a velocidade e a força. Os dados também podem ser adicionados e gerenciados por meio de sites de treinamento como Training Peaks e New Leaf.

  • O Withings Blood Pressure Monitor (Monitor de Pressão da Withing) pode ser conectado a um iPad, iPhone ou iPod Touch e mede a pressão sanguínea do usuário. Os dados podem ser enviados diretamente para um médico ou publicados (de modo confidencial) na internet.

  • O Skin Scan (Escâner de Pele) é um aplicativo que permite os usuários escanear e monitorar pintas com o passar do tempo, com o objetivo de prevenir cânceres de pele malignos. O aplicativo diz aos usuários se é aconselhável fazer uma visita ao médico ou ao dermatologista.

  • A Lifelens criou um aplicativo de smartphone para diagnosticar malária. O aplicativo é capaz de analisar uma gota de sangue ampliada (capturada com uma simples punção no dedo) e identificar os parasitas da doença.

  • Em outubro de 2011, a montadora norte-americana Ford fez a demonstração de três aplicativos que oferecem monitoramento dentro do carro. Os aplicativos que serviram de exemplo usam o software SYNC Applink, da Ford, para permitir aos motoristas que acessem certos aplicativos móveis de saúde enquanto estão dirigindo para acompanhar problemas crônicos como diabetes, asma e febre-do-feno.

  • A agência de publicidade dos EUA SapientNitro lançou um aplicativo de realidade ampliada chamado Lungs (pulmões) em julho de 2011 para mostrar aos fumantes os danos causados por cigarros. Os usuários podem controlar os ajustes para refletir sua própria experiência com base em fatores como a idade e quantos cigarros fumam por dia; tudo isso influi tanto na representação visual quanto na estatística relativa ao “tempo para os pulmões se recuperarem”.
  • E há mais, mais e mais: Em outubro de 2011, a AT&T anunciou que começará a vender roupas com dispositivos para monitorar a saúde embutidos e capazes de acompanhar os sinais vitais do usuário (incluindo as batidas do coração e a temperatura do corpo) e fazer o upload dessas informações num site específico. A instituição sem fins lucrativos X Prize Foundation está co-patrocinando um prêmio de 10 milhões de dólares pelo melhor dispositivo que permita aos consumidores diagnosticar as suas próprias doenças.

Publicado originalmente no relatório Trendwatching.com como parte das dúzias de tendências às quais as empresas devem ficar atentas em 2012!