Aniversário de 114 anos

Via Lei Rouanet, Shell patrocinará reforma de acessibilidade do Theatro Municipal

Ação, que conta ainda com participação da Elevadores Atlas Schindler, também terá obras de restauração e preservação do edifício histórico

São Paulo - No seu aniversário de 114 anos, o Theatro Municipal, no centro de São Paulo, vai ganhar uma abrangente reforma com patrocínio da Shell e da Elevadores Atlas Schindler. A ideia é que um dos edifícios mais históricos da cidade ganhe mais avanços em acessibilidade, aprimorando acessos, elevadores e outras benesses que contemplem o público de pessoas com deficiência (PcD).

Além do upgrade na acessibilidade, a ação, viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura (vulgo “Lei Rouanet”), também prevê algumas reformas de restauração e preservação do Theatro Municipal: especificamente, a melhoria de parte do telhado, que vai trocar telhas de cobre, calhas d’água e eliminar vazamentos e potenciais infiltrações, aprimorando a segurança de toda a estrutura. O trabalho contará com o auxílio de 50 profissionais, entre arquitetos e engenheiros civis.

Reforma do Theatro Municipal de São Paulo busca atualizar um edifício centenário

theatro municipal reforma
O Theatro Municipal completará 114 em setembro, e ganhará reforma patrocinada pela Shell e Elevadores Atlas Schindler (Imagem: Larissa Paz/Divulgação)

“Estamos muito felizes em iniciar essa parceria com o Theatro Municipal de São Paulo, um patrimônio vivo, pulsante da nossa cultura e um dos equipamentos de arte mais relevantes de São Paulo e do país. Fomentar a viabilização de um projeto de acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida é motivo de grande orgulho para nós. A parceria é um reflexo da nossa agenda de patrocínios culturais que reitera o compromisso da Shell com a geração de valor compartilhado com a sociedade”, comenta Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação da Shell Brasil.

Originalmente construído em setembro de 2911, o Theatro Municipal foi concebido com inspirações nas amplas casas de ópera da Europa no início do século passado. De lá para cá, o edifício passou por diversas reformas e adaptações, mas sempre mantendo a sua apresentação mais remetente à era colonial. Com a ampliação das obras de acessibilidade, a ideia é que o público PcD tenha mais uma via facilitada de locomoção, mesmo em um prédio tão antigo.

“A questão da acessibilidade vai além da adaptação física do edifício, ela trata do direito universal das pessoas transitarem livremente, garantindo inclusão social, diversidade e difusão democrática da cultura. Ao mesmo tempo, o edifício histórico, adaptado fisicamente às novas demandas e urgências contemporâneas se mantém ativo como patrimônio material e também na imaterialidade da sua atividade fim, garantindo o acolhimento das pessoas em suas atividades de lazer e trabalho, e renovado como ponto de encontro e como marco para a ocupação cultural da cidade de São Paulo”, explica Eduardo Spinazzola, Gerente de Arquitetura e Patrimônio do Theatro Municipal.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.