São Paulo - A organização do The Town confirmou uma série de ações voltadas às pessoas com deficiência (PCDs) durante o festival: chamada “Central de Acessibilidade”, a ideia é criar uma espécie de “hub” de atendimento perene, servindo como guia de inclusão para o público.
Dentre as ações listadas, estão incluídas plataformas elevadas, salas sensoriais, conversação em Libras, audiodescrição e diversas outras benesses.
Programado para setembro, The Town amplia estrutura de acessibilidade para atender ainda mais PCDs
O The Town já contava com ações de acessibilidade desde a sua primeira edição, em 2023. Agora, o festival bianual busca ampliar essa percepção. Segundo a organização, o volume de cadeiras elevadas e funcionários treinados para atendimento foi aprimorado, não só em quantidade mas também em treinamento de capacitação.
Isso, segundo o comunicado, se traduz não apenas para PCDs com dificuldades motoras (como portadores de cadeiras de rodas ou outras locomoções reduzidas), mas também para quem sofre de transtornos mais severos, como crises de ansiedade ou síndrome do pânico.
“No The Town, nosso compromisso com a acessibilidade vai muito além da estrutura física. Desde o início do projeto, trabalhamos para que cada pessoa possa viver essa experiência com conforto, segurança e alegria. Sabemos que Interlagos tem seus desafios, por isso mapeamos todo o terreno e buscamos soluções reais para tornar a Cidade da Música acessível de verdade. A cada edição, buscamos evoluir e aprimorar ainda mais nossos serviços para proporcionar uma experiência cada vez melhor para todo o público. É um trabalho constante, feito com intenção, escuta e respeito”, afirma Luis Justo, CEO da Rock World, empresa que criou e organiza o The Town e o Rock in Rio, e produz o Lollapalooza.
Vale lembrar que a Central de Acessibilidade do The Town poderá auxiliar visitantes em todas as interações de marcas e atrações do festival.
O que a Central de Acessibilidade do The Town oferece
No intuito de ampliar a experiência plena do festival para PCDs, o The Town criou uma série robusta de ações, com um fluxo específico que seja atraente e funcional para quem mais precisa de auxílio.
A Central de Acessibilidade funcionará como o ponto principal de atendimento, onde será feito o empulseiramento para acesso a todos os serviços especiais, além da oferta de suporte inicial (Kit Livre, cadeiras, kits sensoriais, cordões de girassol etc.).
- Empréstimo de Kit Livre (cadeiras de rodas motorizadas): disponibilização de equipamento motorizado acoplado à cadeira de rodas para maior autonomia de deslocamento; empréstimo feito na Central de Acessibilidade.
- Empréstimo de cadeiras de rodas manuais: cadeiras convencionais cedidas conforme disponibilidade, também na Central de Acessibilidade.
- Oficina de cadeiras de rodas: espaço para ajustes e pequenos reparos em cadeiras de rodas durante o evento.
- Empulseiramento e pulseiras específicas: identificação e controle de acesso dos PCDs aos serviços de acessibilidade e plataformas elevadas, mediante pulseira retirada na Central.
- Plataformas elevadas de visibilidade nos palcos: espaços dedicados em todos os cinco palcos (Skyline, The One, Quebrada, Factory, São Paulo Square) para cadeirantes e grupos prioritários, com lugar para acompanhante.
- Brinquedos adaptados com agendamento prioritário: roda-gigante com cabine acessível (espaço para cadeira e acompanhante); tirolesa com cadeira escaladora automática; agendamento direto na Central de Acessibilidade para uso preferencial.
- Sala Sensorial: ambiente calmo, silencioso e com iluminação reduzida, apoiado por terapeutas ocupacionais para pessoas com dificuldades de processamento sensorial.
- Kits sensoriais: empréstimo de abafadores de som, óculos escuros, objetos sensoriais e cartilha de comunicação alternativa.
- Tradução em Libras: interpretação em Língua Brasileira de Sinais ao longo do festival (mencionada entre os “diversos recursos”).
- Audiodescrição: narração descritiva de apresentações para pessoas com deficiência visual (citada entre os recursos disponíveis).
- Distribuição de cordões de girassol: identificação discreta de visitantes com condições invisíveis (por exemplo, Transtorno do Espectro Autista).
- Banheiros acessíveis e unissex: ilhas de sanitários adaptados, com espaço para acompanhante; duas ilhas reposicionadas próximas à Central de Acessibilidade e à plataforma Skyline.
- Pontos de apoio para cães-guia: áreas com água, alimentação e espaço para necessidades fisiológicas de animais de assistência.
- Balcões de atendimento rebaixados e fila prioritária: serviços de alimentação e bebidas com guichês acessíveis e sinalização que prioriza PCDs.
- Equipe de acolhimento e suporte treinada: profissionais capacitados para atendimento em diversas situações, incluindo casos de ansiedade, pânico e outras necessidades específicas.
- Pré-cadastro online de acessibilidade: opção de envio antecipado de documentação comprobatória (PCD), facilitando e agilizando o atendimento no festival.
- Meia-entrada PCD e acompanhante: na compra de ingresso pela Ticketmaster, possibilidade de adquirir ingresso meia-entrada para PCD com direito a meia adicional para acompanhante.
Vale lembrar, a edição de 2025 do The Town será realizada nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro, na Cidade da Música, instalada no Autódromo de Interlagos.
Já os ingressos para o The Town 2025 estão à venda pela Ticketmaster, com o valor da inteira saindo por R$ 975 para cada dia do festival. Condições especiais de compra foram estipuladas para clientes com cartões Itaú, Itaucard, Credicard, Hipercard e Iti (até 8 vezes sem juros no parcelamento). Outras bandeiras e bancos também parcelam sem juros, mas somente até 6 vezes.
Pessoas com deficiência terão acesso à condição especial de compra de uma meia entrada mais uma meia entrada adicional para acompanhante.
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