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Quais objetivos da Meta ao reunir empreendedores brasileiros para analisar metaverso

O Creative Minds Roundtable nasce como um hub de inovação que discute a indústria criativa no mundo imersivo e conta com nove brasileiros de destaque em suas áreas

Post do Luiz Gustavo Pacete na Forbes Brasil conta que a Meta está lançando aqui no país um projeto inédito na região. O Creative Minds Roundtable reuniu nove empreendedores brasileiros, entre fundadores de startups, líderes de impacto social, empresários do entretenimento, publicitários e especialistas em tecnologias imersivas para discutir coletivamente o metaverso no Brasil e no mundo.

“Nas primeiras vezes em que falou sobre metaverso, o Zuckerberg deixou claro que ele não seria construído por uma única empresa. Diante desta premissa, nosso objetivo é, especialmente no Brasil, reunir, de fato, quem entende de comunidades, do coletivo, e quem domina suas respectivas áreas para ter não uma, mas diversas abordagens e pontos de vista sobre que tipo de metaverso estamos construindo. Essa primeira fase do projeto nos relevou talentos extraordinários brasileiros que têm uma visão muito lúcida e interessante sobre tecnologia e que contribuem de forma muito importante para discutir o metaverso”, diz Theo Rocha, diretor do Creative Shop da Meta na América Latina, área que lidera o Creative Minds.

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Escuta e conteúdo

Em sua publicação na Forbes, Pacete nos conta que a primeira fase do projeto se deu a partir de uma roda de conversas que reuniu um grupo de grandes nomes que estão na intersecção das indústrias de tecnologia, criativa e do entretenimento, desenvolvedores e criadores de conteúdo em realidade aumentada (AR) e virtual (VR). Dessa dinâmica, nasceu uma série de vídeos em que os participantes discutem, principalmente, o papel primordial dos creators para conectar pessoas e marcas durante a jornada de construção do metaverso, além da importância da ótica da diversidade e inclusão desde o princípio. Todo o conteúdo já está disponível na área de conteúdo da Meta no Brasil. “O projeto não se resume às nove pessoas escolhidas inicialmente já que, contamos com a expansão da rede dessas pessoas para ampliar ainda mais as discussões e colaborações”, reforça Theo Rocha.

Na-primeira rodada de discussões participam Eco Moliterno (Accenture Song), Gean Santos (Favela & Futuro), Konrad Dantas (Kondzilla), Luciana Haguiara (Media Monks), Nina Silva (Black Money), Nohoa Arcanjo (Creator.LLC), Ricardo Dias (Adventures), Ricardo Laganaro (Árvore) e Roberto Martini (FLAGXC). O projeto foi moderado pela consultora e jornalista Cristina Naumovs e contou com a consultoria de Ricardo Silvestre, criador da Black Influence, Simone Kliass, co-fundadora e VP da XRBR e Camila Yahn, jornalista e especialista em moda e inovação.

“Estamos no início de um processo em que a cocriação se dará em uma outra esfera, muito mais complexa e que demandará um esforço que, até aqui, o marketing não estava acostumado. Muitas das pessoas que nós ouvimos e participaram dessa primeira rodada expressam o que é ser comunidade em sua vivência. E o mais importante, as novas gerações de artistas e empreendedores não esperam por investimento ou iniciativas de grandes empresas, eles vão lá e fazem”, pontua Cris Naumovs que vem acompanhando outros projetos ligados à Web3 para marcas como Havaianas.

Pacete trouxe na matéria as primeiras impressões dos participantes. Vale a pena ler. Você pode acessar e conferir na pagina da Forbes Brasil.