Experiência de Marca

Mobilidade é o foco de prêmio da 'What Design Can Do' e Fundação Ikea

Os milhões de carros, caminhões e ônibus que circulam em São Paulo respondem por mais de 90% de toda poluição do ar.

Os milhões de carros, caminhões e ônibus que circulam em São Paulo respondem por mais de 90% de toda poluição do ar.

A cidade, onde os moradores perdem até cinco horas por dia para ir ao trabalho e voltar para casa, vive sufocada no trânsito. Por isso, a What Design Can Do e a Fundação Ikea estão convocando profissionais criativos de todo o mundo a pensar em soluções radicais e inovadoras para criar fluxos de pessoas e mercadorias mais sustentáveis na cidade. As inscrições foram prorrogadas até o dia 5 de dezembro.

É compreensível que muitos brasileiros sejam viciados em carros, porque para grande parte da população não há muitas alternativas de mobilidade. Em São Paulo, o transporte público é limitado, pouco eficaz para as dimensões da metrópole, e as ciclovias ainda são restritas ou inexistentes sobretudo nas regiões mais periféricas.

Para grande parte da população não há muitas alternativas de mobilidade (Foto: Alex Silva/AE).

Para os cidadãos mais pobres e sem carro, não é nada fácil atravessar a cidade. Além disso, as emissões dos escapamentos são uma ameaça à saúde e à qualidade de vida.

Clean Energy Challenge São Paulo já começou a receber ideias que tragam soluções radicais para o trânsito da cidade: pense em como reduzir a dependência dos veículos motorizados, por meio de deslocamentos a pé ou de bicicleta, ou em como incentivar o transporte solidário de modo a diminuir o número de carros nas ruas.

5 continentes, 5 cidades, 5 desafios

Em um novo desafio global de design, a plataforma de design What Design Can Do e os designers da Fundação Ikea querem encontrar novas respostas para as questões energéticas de cinco cidades globais: Déli, Nairóbi, São Paulo, Cidade do México e Amsterdã. Cada uma com seu próprio foco: moradia (Déli), alimentação (Nairóbi), mobilidade (São Paulo), processamento de resíduos (Cidade do México) e energia alternativa (Amsterdã).

A questão-chave em todas estas cidades é: Como é possível repensar a produção, a distribuição e o uso da energia em áreas metropolitanas em constante expansão? No caso de São Paulo, queremos saber: Como diminuir a poluição do ar considerando o previsto aumento populacional?

O que esperamos?

O Clean Energy Challenge São Paulo busca soluções ancoradas localmente, estratégias de baixo para cima e a combinação de inovação com os conhecimentos tradicionais e de redes locais. Tanto os designers moradores das cidades participantes quanto de outros lugares do mundo podem enviar suas ideias.

Os melhores projetos serão os que forem ao mesmo tempo inovadores, práticos, escalonáveis, acessíveis e fáceis de entender. Os vencedores, avaliados e escolhidos por um júri internacional, irão compartilhar um pacote de prêmios que inclui um orçamento de 10.000 Euros para desenvolvimento da ideia; um programa de aceleração personalizado, destinados a tornar as ideias, protótipos ou startups vencedores prontos para o mercado e a produção; uma equipe de mentores e peritos dedicados e, acesso à rede de parceiros.

Pista exclusiva de carros compartilhados em rodovia de Los Angeles, EUA (Foto: KCRW).

Inscrições abertas até o próximo dia 5 de dezembro de 2018 por intermédio do site.

Para mais informações acesse aqui ou o Facebook da Fundação Ikea.

O Desafio de Energia Limpa é o sucessor do Desafio de Ação Climática do WDCD do ano passado. Os treze conceitos premiados de 2017 já foram realizados – os resultados incluem a Power Plant, a primeira Green House autossuficiente do mundo e o Vertical University Project, uma Universidade Vertical no Nepal de 8 mil metros para ajudar produtores rurais a se adaptar aos impactos variáveis ??da mudança climática.