Superstição é algo transversal a qualquer cultura. Seja no Brasil, nos EUA ou na Ásia, sempre existem crenças esquisitas para uns, e sábias e certas para outros. Esta ação de marketing promocional da Fruit of the Loom resgatou a crença de muitos norte-americanos que têm o hábito de manter uma calcinha ou cueca da sorte.
A marca decidiu criar uma linha de produtos preparada para dar ainda mais sorte aos seus consumidores, estimulando a crença neste hábito e resultando, claro, em uma bela ativação de marca.
A ação “Making Lucky Looms” foi desenvolvida para apenas duas mil peças. Para que o efeito inesperado seja alcançado nos sortudos proprietários destas calcinhas e cuecas, cada uma das peças passou por diversos rituais de sorte, desde atravessar uma ferradura gigante até permanecer por sete horas em uma caixa com milhares de trevos de quatro folhas.
O número limitado de produtos criou uma ação promocional trabalhosa e que deve dar benefícios extra aos compradores, além do objetivo ao qual os seus produtos se destinam: ser uma underware bonita e confortável.
O senso de escassez do número limitado de peças, tática usada cada vez com mais frequência e de formas mais inteligentes pelas marcas, foi um dos fortes componentes da campanha.
Ao receber a sua Lucky Loom, os sortudos compradores exibiam-na nas redes sociais, propiciando um word of mouth ainda mais forte. O êxito foi tamanho que a marca já prometeu uma outra coleção especial de dez mil Lucky Looms para 2014.
O vídeo (em inglês) mostra todo o processo de “sortificação”, que fez com que uma equipe percorresse os EUA de Norte a Sul, de Leste a Oeste, para converter em talismãs as peças que se esgotaram em menos de um mês. “A sorte dá trabalho”, afirma um dos encarregados da missão no vídeo. Assista:
Com informações: InformaBTL e Fruit of the Loom.