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SP ganha Centro de Desenvolvimento da Luta Olímpica

O local passa a ser o primeiro núcleo oficial da Confederação Brasileira de Lutas Associadas para formação de categorias de base no Estado, e foi inaugurado oficialmente pelo ministro Aldo Rebelo e demais autoridades.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, lançou no dia 05/11, o Centro de Desenvolvimento da Luta Olímpica, em Pirituba, na Zona Norte de São Paulo. Com isso, o local passa a ser o primeiro núcleo oficial da Confederação Brasileira de Lutas Associadas para formação de categorias de base no Estado.

Os treinamentos no local começaram em caráter especial no meio do ano, com 60 participantes, e três talentos já foram revelados.

O centro inaugurado é equipado com o kit padrão, que inclui tapete oficial e bonecos com pernas e braços para treinos no chão. De acordo com Rebelo, a valorização da luta olímpica é parte da valorização da prática do esporte e da atividade física como legado dos grandes eventos, além de ser prática de saúde e proteção das crianças e adolescentes.

Autoridades brasileiras marcaram presença na inauguração do Centro de Desenvolvimento da Luta Olímpica (Foto: By Agência Brasil).

“Quando eles estão dedicando a energia, a inteligência e a vida à prática do esporte. significa que estão driblando os riscos que a sociedade contemporânea oferece para essas criaturas que nem sempre estão protegidas contra a tentação, os vícios e as drogas. O esporte é uma forma importante de protegê-los. O esporte ajuda a formar a mentalidade para a vida”.

O presidente da Federação Paulista de Luta Olímpica, João Roberto Trindade, destacou que a existência de centros olímpicos como o de Pirituba é importante para que exista um trabalho de base que permita a descoberta de novos talentos. “Se não houver talento de base, não haverá futuro. Por isso, é importante chamar as crianças para que, da quantidade, saiam ídolos que puxem outras crianças”.

Trindade reforçou que criar núcleos de treinamento nas periferias tira das ruas crianças que poderiam ser influenciadas pelo tráfico, além de beneficiar bairros periféricos onde não há muito apoio da sociedade. “Se dermos um short e uma camiseta, um espaço para treinar e atenção, as crianças preferem isso a ganhar R$ 1 mil do traficante por mês. Tentamos criar cidadãos que tenham seus direitos e deveres”.

Um dos professores do centro de treinamento, Sérgio de Amorim Ferreira, contou que o foco do núcleo são os adolescentes de 12 a 17 anos de idade, para transformá-los em atletas de alto rendimento. Ele explicou que é fácil atrair as crianças para esse esporte porque só é necessário ter um uniforme básico.

O vice-presidente da Confederação Brasileira de Lutas Associadas, Elísio Macambira, explicou que a modalidade é a terceira a oferecer mais medalhas nas Olimpíadas, ficando atrás apenas da natação e do atletismo.

Fonte: Agência Brasil.