A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) representa o setor no País. Tem 36 anos de atuação e agrega 255 shoppings filiados com atuação junto a empreendedores, administradores, prestadores de serviços e lojistas do segmento.
Em outubro, a entidade sediou na capital paulista o 12º Congresso Internacional de Shopping Centers e Conferência das Américas (ICSC), que mostrou uma readequação do setor a partir desta década.
Novos conceitos já aplicados aos clientes da VZA | Vera Zaffari Arquitetura e de acordo com a própria associação estão relacionadas às áreas Open Malls, além de um uso misto que conjuga espaço de compras, trabalho e convivência. Tudo, convergindo a um aquecimento da economia por meio desse segmento.
Projetos de arquitetura corporativa para shoppings buscam a excelência em atrativos para o público consumidor. Junto, a responsabilidade que agrega economia e ações sustentáveis aos novos empreendimentos que surge.
A readequação segue. Um a cada dez empregos no mundo são gerados pelos shoppings centers. Eles ganham em espaço e tendência de lazer, consumo e segurança. Em 2010, o Brasil inaugurou 11 novos shoppings, em 2011 foram 30 e em 2012 o número já chega a 45. Esse mercado que cresce mais 300% nos últimos três anos gera 800 mil vagas de trabalho.
De acordo com o presidente do Congresso Internacional de Shopping Centers
(ICSC), Michael Kercheval, o único setor que está em todos os lugares do mundo e afeta amplamente a vida econômica e social das comunidades locais é o dos shopping centers.
Esse mercado desenvolve as cidades e os seus entornos, passa por um boom de expansão, e ganha novos investidores. Em 2011, o faturamento da indústria de shoppings no Brasil, segundo a Abrasce, chegou a R$ 108 bilhões, ante R$ 91 bilhões em 2010. O número representa 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
A captação de recursos na Bolsa de Valores a partir de 2007, a associações de investidores internacionais com empresas brasileiras, crédito e prazos facilitados, aumento dos empregos formais e a ascensão das classes de renda B e C figuram entre os acontecimentos que ajudaram a impulsionar o mercado em 2011.