A Copa do Mundo é a grande tendência de bons negócios em 2014 – o mundial de futebol começa em junho e já movimenta diversos setores. Por isso, o programa Pequenas Empresas Grandes Negócios apresentou na última semana, um conteúdo destacando a atuação da Saturno Brindes, que você já conhece aqui, das páginas do Promoview.
A empresa do Guto Miyashiro acelerou a produção, está contratando mais 15 funcionários, e, até junho, quer vender pelo menos 400 mil brindes para empresas de todo o País.
“Em todas as outras Copas, nós vendemos bastante. Mas agora vai ter um grande diferencial, porque a Copa vai ser no Brasil. Então, nós estamos bem entusiasmados, porque como o Brasil é o país do futebol e a Copa vai ser aqui, vai arrebentar de vender”, se anima.
O empresário comanda a fábrica que começou com seu pai há 34 anos. Após a produção e acabamento, o produto recebe o logotipo das empresas-clientes. De acordo com o nosso especialista Silvio Freire, que estreia esta semana aqui no Promoview, é nesse momento que o brinde ganha valor.
“A Copa é um grande momento para ganhar dinheiro com praticamente todos os produtos, e, para promover seus produtos, as empresas usam de diversos artifícios, entre eles, brindes. Então, você quer divulgar sua marca, quer aproveitar esse momento e vincular a sua marca e o seu produto à Copa, o brinde é uma excelente oportunidade para isso”, explica Freire.
Drible nos Chineses
O destaque da matéria feita pela Globo é a tática que o Guto adotou para “driblar” os chineses. Os brindes que saem da linha da Saturno custam a partir de R$ 2,00, como o chaveiro, e chegam a R$ 15,00, no caso da bola de futebol.
Mesmo economizando, reduzindo os custos onde pode, a empresa não consegue competir em preços com os produtos orientais, que chegam ao Brasil com menos da metade do valor.
Ocorre que o produto chinês leva cerca de 30 dias só para vir de navio até o Brasil, e os da Saturno são entregues em cinco. Isso porque, a empresa fez um estoque estratégico de peças nas cores básicas, e, daí, basta imprimir o logotipo do cliente que o brinde está pronto para a entrega.
Miyashiro culpa os impostos e o custo da mão de obra brasileiros pelo alto custo do produto. Mas ele aproveita o fato de a Copa do Mundo ser aqui para ganhar mercado com a rapidez e desbancar a concorrência.
“As empresas dessa parte de brinde costumam deixar tudo para a última hora, então, o diferencial é o pronto-atendimento. As empresas que tiverem um atendimento rápido e que cumpram prazo de entrega vão se sobressair”, aposta Guto. “Eu acredito que quando o cliente final receber esse produto, ele vai ficar bastante contente e surpreso. Então, esperamos ter bastante sucesso e muitas vendas.”, conclui.
A Steroc Indústria e Comércio, empresa de ferramentas para mineração, concorda com a afirmação e já se antecipou ao evento. Ela enfrenta a concorrência de produtos importados, e, numa estratégia de marketing, vai usar os brindes da Copa para reforçar a imagem nacional. O gerente Eduardo Meroti, encomendou 500 bolinhas verde e amarelas para distribuir aos clientes.
“Nosso chamariz foi tentar juntar o evento que está aí às portas, juntamente com o produto nacional, porque a nossa empresa é propriamente brasileira. Então, nada mais propenso à época do que juntar produtos à Copa. Pusemos o slogan: ‘É do Brasil’”, revela Meroti.
“A Copa é um momento em que todo o mercado está muito aquecido, e as ações promocionais ganham relevância. Uma boa prestação de serviço nesta época amplia as chances das empresa se desenvolverem no futuro, depois do Mundial, inclusive, e, principalmente, para os pequenos empresários”, avalia Silvio Freire.