Se quiser quebrar a rotina do domingo é só aparecer na ponte dos Macuxi e ‘usufruir’ do belo cenário do Rio Branco mesclado à adrenalina que o rapel, o pêndulo, e a escalada proporciona.
O que estas três modalidades têm em comum é o uso da corda. Seja para descer pelo rapel, ou ficar balançando ao sabor do vento imitando o pêndulo de um relógio até, simplesmente, escalar uma estrutura que imita um paredão e suas falhas, usadas para a pegada, comum aos escaladores.

Esse é o oficio que a turma do ‘Roraima Radical’, grupo formado por praticantes das modalidades, leva às estruturas da ponte dos Macuxi, tudo com muita segurança e supervisão.
São cinco instrutores auxiliando nas descidas e escaladas. Os organizadores falam entre 30 a 40 praticantes envolvidos com o grupo, que cobra um quilo de alimento não perecível para as pessoas poderem praticar os esportes.
Um dos lideres, o ex militar Antonio Edmar, está na atividade de rapel em Roraima há nove anos. Ele é formado pela Associação de Rapel e Escalada do Norte, filiada em Manaus e já possui cursos voltados ao rapel em outras regiões.
“Nossa ideia é acumular os alimentos para poder entregar às famílias necessitadas na cidade, quando tivermos um bom volume iremos fazer a distribuição. O grupo pretende fazer o rapel, o pêndulo e a escalada todos os domingos, a partir das 14h até o pôr do sol, na ponte dos Macuxi”, declara Antonio Edmar.