Ampliando segurança

“Revista reversa” do Fortal 2025 fez foliões desbloquearem celulares na saída do evento

Medida sugerida Ministério Público do Ceará visava coibir o roubo de celular dos participantes

Fortaleza - Por recomendação do Ministério Público (MP) do Ceará, o Fortal 2025 — realizado no último fim de semana — inaugurou o que chamaram de “revista reversa”, onde os foliões tiveram que desbloquear seus celulares na saída do evento para garantir que o aparelho lhes pertencesse de fato.

A ideia por trás da ação foi a de coibir o número de roubos de smartphones dos participantes — uma reclamação bastante comum em eventos desse porte. A ideia veio por parte do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon).

Revista reversa do Fortal 2025 complementou medidas de proteção já conhecidas em festivais

fortal 2025 revista reversa
Imagem: Reprodução

A realização da revista reversa do Fortal 2025 foi conduzida por 3 mil agentes de segurança que, ao longo dos dois dias de festival (o evento acabou no dia 28), complementaram as ações de proteção mais costumeiras.

Em termos práticos: um folião passava pela primeira revista ao entrar no evento (uma medida de segurança bastante comum) e, na hora de ir embora, deveria se apresentar aos seguranças da saída, ligar e desbloquear seu aparelho.

Caso o dispositivo não fosse destravado (a informação da senha não era obrigatória), então ele seria recolhido por suspeita de roubo.

Mais além, a organização do Fortal 2025 buscou garantir que a revista reversa tivesse 100% de abrangência, e aparelhos descarregados puderam ser religados por meio de estações com baterias portáteis nas áreas de saída.

Ainda não há dados relacionados à eficácia da medida, mas ela não é exatamente uma novidade, já que, segundo diversos veículos de notícias locais e o próprio ministério, festivais como o Lollapalooza e Rock In Rio já adotaram a prática.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.