O Mundial de Ginástica Artística realizado em Nanning, na China, não serviu apenas para consolidar o time brasileiro masculino na elite mundial, após o sexto lugar geral por equipes.
Do outro lado do mundo, representantes do Comitê Organizador do Rio 16 atuaram como observadores no evento e tiraram lições positivas e negativas visando os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro daqui a dois anos.
Entre os problemas a serem evitados, Roberto Nassar destaca o número excessivo de voluntários e problemas de adaptação com a alimentação no país sede.
Foto: Ricardo Buffolin/CBG.

“Foi um evento espetacular, menção Jogos Olímpicos. Algumas coisas a gente pega de lição, como o enorme número de voluntários. Mas alguns, realmente, estão sem o que fazer aqui dentro, e isso atrapalha, muita gente atrapalha. Pontualidade, a limpeza do evento, alimentação é uma coisa que no Brasil a gente nunca teve problema. E sempre que a gente viaja nos eventos, sempre temos problema de adaptação da alimentação do país sede em relação aos países visitantes. Isso, no Brasil, a gente está bem preocupado em não acontecer.”, comentou Roberto Nassar.
Para as Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio em 2016, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) espera contar com 70 mil voluntários no total. A expectativa dos organizadores é que as inscrições para voluntariado acumulem 300 mil pessoas até 15 de novembro, para depois, ocorrer a seleção final.