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Rede hoteleira de Campo Grande está em crise

O segmento, que vive basicamente do turismo de eventos, tem sido prejudicado pela queda de 62,5% no volume de congressos e feiras na cidade e, agora, convive com uma taxa de lotação de, apenas 40% dos cerca de três mil leitos disponíveis.

Quem vê o setor de hotelaria de Campo Grande hoje, não imagina que, em 2012, ele passou por momentos de superlotação.

O segmento, que vive basicamente do turismo de eventos, tem sido prejudicado pela queda de 62,5% no volume de congressos e feiras na cidade e, agora, convive com uma taxa de lotação de, apenas 40% dos cerca de três mil leitos disponíveis.

O mínimo e ideal para conseguir cobrir os custos, seria uma taxa de 60%”, afirma a diretora financeira da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Mato Grosso do Sul (Abih-MS), Cristina Busse.

Segundo ela, hotéis já demitiram funcionários como forma de contenção de despesas – o que é prejudicial ao setor não apenas pelo recuo, como também pela dificuldade, numa retomada de mercado, de encontrar mão de obra qualificada, já que esses trabalhadores acabam se encaixando em outras áreas.

Outra preocupação é quanto a entrada de empreendimentos do tipo na cidade. Com a superlotação entre 2011 e 2012, novos e grandes hotéis começaram a ser construídos visando a alta demanda, o que pode significar ociosidade ainda maior dos leitos, caso o cenário atual não se modifique.