Quem é você? Quem somos nós?

Nas últimas semanas, uma sequência de boas notícias, premiações e conquistas, me levaram a refletir sobre o que fiz e tenho feito.

Sem falsa modéstia, sei que escrevi algumas coisas legais aqui no Promoview, também escrevi algumas coisas bem mais ou menos ou ruins. Acredito que, nesse sentido, contribuí pra reflexão, ou mesmo ação, de alguns de meus leitores.

A conquista do ouro em premiações sequentes infla o ego do criativo, em especial daqueles trabalhos cujos resultados renderam ao cliente a conquista do espaço, dos objetivos e da venda de seus produtos e serviços.

O crescimento da minha empresa, desejada por outras empresas, pelo cliente e pelos profissionais do mercado, do Rio, do Brasil, e, olha só, do mundo, interessados em trabalhar nela – estamos recebendo em abril um estagiário francês que nos enviou e-mail pedindo para trabalhar na Conceito – é outra conquista importante.

Mas como isso tudo aconteceu?

Se eu fosse um idiota, acharia que foi fruto exclusivo do meu trabalho, de minhas ideias, do meu talento. Normalmente quem pensa assim – e há, infelizmente, esse tipo de pessoa – naufraga na solidão, e às vezes no mau caráter, por não entender que o grande talento possível e verdadeiro é estar e buscar para seu convívio, gente especial e que faz diferença.

Saber lidar com gente é nosso maior desafio. Um grande líder é o cara que entende as pessoas, se aproxima e contrata, quando pode, as certas, remunerando-as dentro de suas possibilidades, mas nunca subvalorizando-as.

Mas. Um grande profissional reconhece e respeita o talento do adversário, não o trata ou vê como inimigo, não se compraz quando ele fracassa ou quebra, divulgando aos quatro ventos sua desgraça como prêmio. Não deseja mal ou inveja o concorrente forte, apenas faz benchmarking para um dia poder superá-lo.

Associar-se a uma instituição, buscando ter força conjunta para reagir num mercado competitivo também é um atributo de um grande gestor. Mais que estar nela, é preciso participar dela, cobrar e cerrar forças, mesmo quando, por razões de foro íntimo ou personalidade, você for derrotado no seu anseio pessoal. Democracia é isso. Ganhar ou perder, mas não desistir e continuar junto.

Algumas dessas coisas consegui fazer, outras tive gente especial que me ajudou a fazê-las ou as fez por mim – ainda bem.

Estar perto de gente inteligente, honesta, competente, sagaz e amiga é a nossa grande conquista. Saber se afastar daquelas que lhe fazem mal ou enganam é outra.

Em suma, ao final da reflexão entendi que o que fiz de bom foi estar na Ampro, no Promoview, convivendo com gente especial. Foi estar perto das Pequenas grandes ideias, de ter vivido a Matriz, a Doctor e me servido no Bistrô pra poder Fazer e Acontecer.

Conviver com birutas da Biruta e perceber que era A VERA!, sentir a Marcativa da gente, dançar Rock, sentir Cobram e Etc&Tal pra ser Promooffice.

Tudo isso pra tentar ser um Banco de Eventos, ter um NewStyle, porque sabia que isso podia dar Samba.

Querer ser um Case e ter a vida Ampla pra poder dizer que ter Marketing Vision é Idealizar coisas bem melhores.

Desses nomes em negrito na minha cabeça fiz minha história. Da emoção da convivência com gente especial que conheci neles, moldei meu coração.

No fim, era inevitável ter um Conceito.

Pra poder dividi-lo com gente bonita, amiga, parceira da minha, da nossa agência, e viver um mundo ao vivo.

Ou seja, não conquistei nada. Fui conquistado.