Experiência de Marca

Presidente da Ampro fala sobre promocionais no Cenp

Kito Mansano acredita que a abertura do Cenp - Conselho Executivo de Normas-Padrão para as agências de marketing promocional é uma demonstração de respeito ao mercado de comunicação.

Kito Mansano, presidente da Ampro – Associação de Marketing Promocional, e sócio-diretor da Rock Comunicação, manifestou-se nesta quarta feira sobre a reclamação dos associados da Abap, especialmente na região nordeste, sobre o uso que as agências promocionais estão fazendo com o credenciamento pelo Cenp, segundo matéria do jornal Meio e Mensagem, publicada na última semana.

Procurada durante toda semana passada pelo Promoview, a Ampro não quis se pronunciar sobre o assunto. Ontem (21/03), em comunicado à imprensa, Kito Mansano fez algumas ponderações, esclarecendo o posicionamento da Associação frente às declarações:

Leia na íntegra:

1. Não acredito que a Abap esteja reclamando ou fazendo qualquer pressão junto ao Cenp, o que me parece estar acontecendo  é que algumas agências filiadas à Abap estejam com dificuldades em competir com estruturas mais agressivas e com competência diferenciada.

O fato de estarem perdendo mercado para agências de marketing promocional comprova que o mercado está mudando e algumas agências de publicidade estão resistentes ao inevitável.

2. A Abap é parceira da Ampro, e junto com outras 36 entidades, estamos colaborando com a organização do maior congresso de comunicação já realizado no País. Sendo assim, sempre que convocados estaremos à disposição da Abap para esclarecer qualquer assunto que seja ponto de conflito.

3. Quanto ao Cenp, que tem como missão a definição da conduta e regras de melhores práticas éticas e comerciais entre os principais agentes da publicidade brasileira, entendeu que algumas agências de marketing promocional fazem parte deste universo de principais agentes.

Abrir a entidade para estas agências demonstra claramente a conduta democrática, ética e de governança que a entidade se propõe.

Tenho certeza que a abertura da entidade para agências de marketing promocional de competência comprovada continuará acontecendo, demonstrando uma atitude de respeito ao mercado de comunicação.

Kito Mansano.

4. Em relação aos veículos, acredito que a expressão “vistas grossas”, usada na matéria, é um tanto pesada para se referir ao tema. Os veículos, independente de estar dentro ou fora do eixo Rio de Janeiro – São Paulo, precisam fazer seus números para se tornarem viáveis como negócio.

O dinheiro que as agências de marketing promocional estão trazendo para estes veículos é de extrema importância para as partes. Trata-se de dinheiro honesto e fruto de muito trabalho, tanto da agência de marketing promocional, quanto dos  próprios profissionais destes veículos, pois sabemos que não é fácil conseguir investimentos de anunciantes, principalmente quando falamos do mercado  fora de Rio de Janeiro – São Paulo.

5. E por último, gostaria de desmistificar a expressão full service, pois do ponto de vista da comunicação ninguém é full service. Alguns grupos estão se movimentando para isso, porém isso ainda não é uma realidade. E antes que se torne uma verdade acadêmica, pergunte a quem paga a conta, ou seja, o anunciante, se ele está disposto a colocar toda sua verba em empresas que não têm especialização, ou seja “full service”.