Eu sei, eu sei. Alguém pode ter dito pra você que eu já era, que esse meu nome não vale mais nada, que sou uma invenção do Promoview e da AMPRO.
Engano. Aliás, mentira.
Insistem que meu nome é invenção de alguns, que nada significa, que a nada remete. Há, inclusive, quem já use outros nomes para dizer que sou eu. Pseudônimos que querem forjar minha posse. Esses sim querem enganar vocês.
Quando tentam me explicar, esbarram no que acham novo, mas sou tão antigo quanto a verdade mais absoluta: só gente importa, só experiências reais são perenes, só quando estamos frente a frente é que as palavras e conversas fiadas fazem algum sentido.
No dia 5 de agosto, dei as caras. Aliás me auto-expliquei.
O mundo me viu na mágica da tecnologia, da experiência única, na interação, no espetáculo, no evento. Eu redimi e resgatei a honra de profissionais de criação, planejamento e produção. Disse ao que vim.
Em cinco letras, SRCOM, orgulhei uma País, um mercado e disse: Quem sabe faz ao vivo!
Surpreendi muita gente e não foi um comercial, um spot, ou outdoor… ok, foi um storytelling perfeito.
Profissionais e artistas contratados para dar forma a essa história pensada, não como história, mas como espetáculo, por um português 100% brasileiro, Abel Gomes, deram graça, beleza e alma à coreografia de corpos e mentes. Fomos cenografia, tecnologia, surpresa, canto, dança, fogo e pira, emoção e festa. Ao vivo! E só quem sabe, e está acostumado, pode fazer assim.
Olímpicos, ganhamos ouro, e eu me vi em evidência. Foram minhas Agências que fizeram a diferença no Boulevard Olímpico, no Parque de Madureira como a GAEL, no Parque Olímpico como a VZA. Técnica perfeita, arte da escolha e das ideais, o papel escrito deu lugar aos profissionais de eventos e suas Agências. “e quem há de negar que estas lhes são superiores?…”
Paralímpicos, com Flavio Machado, mais um achado, um espetáculo no qual a medalha não importa, porque o que importa é competir… e vencemos de novo.
Fogos, paz, alegria, gente, consumidores e shopper. Produtos e serviços em evidência nunca tiveram tanto valor. E marcas nunca marcaram tanto.
E em meio a um Rio sem evidência de mercado, eu e minhas Agências é que deixamos legado.
Nós é que fizemos a história virar história, o Rio ganhar respeito, o Brasil ser mais Brasil, as pessoas serem mais importantes, voluntários coloridos, produtores num preto invisível sem os quais muita coisa poderia dar errado. Mas lá estávamos na queda da tocha para, numa fração de segundos, garantimos que o show não pode parar.
Eles insistem que eu não existo, que meu nome é adjetivo tipo integrada ou multidisciplinar ou a brand experience. Tudo pode ser, menos meu nome. Por quê?
Expliquem então por que o BTL foi Marketing Promocional antes de mim, por que a pesquisa recente da AMPRO informa que, enquanto todas as outras atividades de Comunicação minguaram, em 2015, só nós e o digital crescemos?
Expliquem os milhares de empregos gerados nos grandes eventos, a pretensão de 63% dos clientes de investir mais em 2017 em minhas ferramentas como eventos, ações promocionais, ativação de marca, e no PDV, além de manter e investir muito mais no incentivo?
Não conseguem explicar. E dizem que não nos explicamos.
Será que precisamos dizer o que se vê claramente? Que mundo se divide entre o que é ao vivo e o que é passivo e invasivo. Que a ideia de mídia evoluiu a tal ponto que os canais viraram pontos de contato?
Não.
Por isso voltei. Aliás, nunca fui, sempre estive aqui. Em 2013, me tornei claro e disseram: você não vai existir.
Existo, e em 2016, dei foi o ar da graça e voltei à evidência.
Prazer, sou o Live Marketing e voltei.
Ah, você pensou que era outra coisa, né? Tudo bem. Eu também voltei.
Aliás, também nunca fui a lugar nenhum. Sempre estive aqui.