Experiência de Marca

Oi Futuro apresenta "Gênesis" de Sebastião Salgado

Uma jornada às paisagens terrestres e aquáticas, às pessoas e aos animais que permaneceram intocados, preservados do mundo acelerado dos nossos dias, estão na mostra fotográfica que acontece na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre.

Com o patrocínio da Oi, Banrisul, Corsan e apoio cultural do Oi Futuro, o Ministério da Cultura e o 7º FestFoto – Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre apresentam Gênesis, de Sebastião Salgado. A exposição fica até o dia 12/05, na Usina do Gasômetro, com entrada franca.

Uma jornada às paisagens terrestres e aquáticas, às pessoas e aos animais que permaneceram intocados, preservados do mundo acelerado dos nossos dias. Um testemunho de que nosso planeta ainda abriga vastas e remotas regiões onde a natureza reina em silenciosa e imaculada majestade.

Perseguidos por caçadores furtivos na Zâmbia, os elefantes (Loxodonta africana) têm medo dos homens e dos veículos, e geralmente, entram rapidamente no mato, assustados. Parque Nacional de Kafue, Zâmbia. 2010 (Foto: Sebastião Salgado/Amazonas Imagens).
Perseguidos por caçadores furtivos na Zâmbia, os elefantes (Loxodonta africana) têm medo dos homens e dos veículos, e geralmente, entram rapidamente no mato, assustados.
Parque Nacional de Kafue, Zâmbia. 2010 (Foto: Sebastião Salgado/Amazonas Imagens).

Na obra de Sebastião Salgado, este é o terceiro mergulho de longa duração em questões globais. Trabalhadores (1986-1992) e Êxodos (1994-1999) retrataram as duras consequências das radicais mudanças econômicas e sociais sobre as vidas humanas.

Desta vez, ele trata do nosso ambiente natural, mas, ao invés de colocar os holofotes nas consequências da poluição e das alterações climáticas sobre a terra, o mar e o ar, Salgado nos oferece um poema de amor, com imagens que exaltam a majestade e a fragilidade do nosso planeta, retratando a beleza deslumbrante de um mundo “perdido” que de alguma maneira ainda sobrevive. E esta beleza proclama: isso é o que está em perigo, isso é o que devemos salvar.

Tipicamente, as mulheres da povoação zo’é Towari Ypy usam o urucum (Bixa orellana), o fruto vermelho do urucueiro, para colorir seus corpos. Também o usam para cozinhar. Pará,  Brasil. 2009(Foto: Sebastião Salgado/Amazonas Imagens).
Tipicamente, as mulheres da povoação zo’é Towari Ypy usam o urucum (Bixa orellana), o fruto vermelho do urucueiro, para colorir seus corpos. Também o usam para cozinhar.
Pará, Brasil. 2009(Foto: Sebastião Salgado/Amazonas Imagens).

As 245 fotografias, divididas em cinco seções geográficas, revelam maravilhas que permanecem imunes à aceleração da vida moderna – montanhas, desertos, florestas, tribos, aldeias, animais – imagens que o fotógrafo brasileiro radicado em Paris registrou entre 2004 e 2011.

Foram mais de 30 viagens a regiões remotas do globo – a maioria delas, inóspita e de dificílimo acesso, envolvendo aviões de pequeno porte, helicópteros, barcos e canoas, longas caminhadas em terrenos difíceis e enfrentando extremos de temperatura.

O conjunto das imagens foi dividido em cinco seções geográficas, organizadas em ecossistemas, que formam os núcleos da exposição. É uma maneira de vislumbrar o funcionamento da natureza.

Pinguins-de-barbicha (Pygoscelis antarctica ) sobre icebergs  localizados entre as ilhas Zavodovski e Visokoi. Ilhas Sandwich do Sul.  2009 (Foto: Sebastião Salgado/Amazonas Imagens).
Pinguins-de-barbicha (Pygoscelis antarctica ) sobre icebergs localizados entre as ilhas Zavodovski e Visokoi. Ilhas Sandwich do Sul. 2009 (Foto: Sebastião Salgado/Amazonas Imagens).