Quando Kito Mansano subiu ao palco para dar início ao primeiro Congresso Brasileiro de Live Marketing para um auditório lotado, a certeza do dever cumprido estava em seu rosto. Nós mudamos algo, ele deve ter pensado. Havia gente na plateia disposta a ouvir, disposta a mudar, disposta a, unida, conforme falei no nosso último texto (Veja aqui) a fazer diferença.
Como disse Kito, aos incrédulos, aos “secadores”, aos abutres de plantão e aos que não acreditaram na mudança, nosso bom dia! A verdade é que o bom dia foi mesmo pra gente de live marketing, porque para os do contra deve ter sido um dia ruim.
Aí, começamos com o Circo, porque nem só de pão vive o live markteing. Afinal, vivemos da magia de envolver e tocar, assim como a arte circense, e foi bom ouvir Patrick Flynn em sua acrobacia linguística mostrar que criatividade encanta. E que o Cirque de Soleil é lugar de criativo que faz tudo ao vivo, sem medo de ousar.
Depois vieram os debates. Primeiro, o Marcel Sacco com seus convidados tentando mostrar que o mundo hoje exige rapidez, que o foco NO consumidor virou foco DO consumidor, e a gente viu que o mundo digital não permite mais erros e que marcas não são nada se não são vivas, se não chegam perto dos consumidores e dialogam com ele, vivem com ele, nas redes e em suas casas.
À tarde, as experiências sensoriais e sinestésicas nos encantaram tocando-nos os sentidos e mostrando que, ao vivo, é sempre melhor e que viver marcas vai além dos 30 segundos na tela.
Em seguida, legislação e tributação, assunto sério que interessa ao negócio, ganhou vida, e forma, no debate conduzido por Paulo Focaccia e seus convidados e o tom mais sisudo e preocupante ganhou contornos de soluções mais fortes.
Estive no debate do GEA – Grupo de Estudos Acadêmicos ouvindo e questionando e saímos de lá com propostas práticas de que a academia precisa de mais gente do mercado e que os professores precisam ir ao mercado, qual propugnou o Papa a seus sacerdotes.
Não adianta querer ensinar sem aprender, nem falar de profissionais que conhecemos nos livros e na teoria, é preciso caminhar até às agências, ouvir os alunos e levar o mercado para as aulas, e , como disse o João Riva, viver para ensinar mais do que ensinar para viver.
Enfim, hoje, uma luz se fez na ribalta de nossas aspirações de mercado. Quem está aqui está vendo um novo Sol com um novo nome nascer grande. A Ampro vira o Sindilive, e, como Sindicato, tudo está diferente. Sindicalizados e fortes, os clientes “perebas”, as relações escusas, a falta de transparência e de profissionalismo tem mais é que abrir os olhos e a cabeça.
Na cara, ao vivo, a gente vai mandar ver. E quem não ver verá.
Quanto a mim, espero o segundo dia do Congresso à espera de mais coisas para quem, sabe, na próxima semana, escrever um texto mais detalhado e contundente.
Quanto a você que me lê, esteja certo. Está nascendo aqui uma linha nova de atuação profissional, maior que o que até hoje se delineou como Publicidade e Propaganda. Está nascendo uma maneira de comunicar que chega às pessoas como as pessoas desejam, uma comunicação viva que vai unir profissionais de Comunicação que dispensam rótulos e nomes, profissionais que querem fazer Comunicação de verdade.