Experiência de Marca

O mundo está mais “fundido” do que nunca!

O que quero dizer com isso é que as fusões não param de acontecer e todos nós temos que estar de olho. A razão de ser desse movimento e seu objetivo estão muito claros e são muito justos – a sobrevivência!

Por Wagner Zaratin

O que quero dizer com isso é que as fusões não param de acontecer e todos nós temos que estar de olho. A razão de ser desse movimento e seu objetivo estão muito claros e são muito justos – a sobrevivência!

A busca é a mesma em todas as empresas: menor custo e maior faturamento. Para fortalecer seu espaço no mercado e rentabilizar o negócio é preciso estar preparado para dias difíceis, e acreditem, eles virão.

As fusões sempre aconteceram e vem aumentado a cada dia: Oi e Portugal Telecom, Sadia e Perdigão (BR Foods), Amil e Medial, Kroton e Anhanguera, Grupo PA e Casas Bahia, Itaú e Unibanco, Nestlê e Garoto, GOL e WebJet – mas hoje elas estão acontecendo cada vez mais e mais perto do nosso negócio.

Eu, como empresário, tenho pensado muito. Principalmente quando terminamos algum processo de concorrência em que faço parte. Estamos sendo esmagados, nossas receitas estão cada vez mais baixas e nós como donos de agência ainda por cima somos responsáveis por inúmeros fornecedores, habituais muitas vezes mas em outras não, pela singularidade e ineditismo destes projetos que aumentam ainda mais nossos riscos, pois ”nada pode dar errado”, não é mesmo? E quando escuto essa frase, vinda do cliente, pergunto imediatamente: quando que pode?

A verdade é uma só: não me preocupa o fato de trabalhar muito mais para ganhar o mesmo que tempos atrás. O que me preocupa é trabalhar feito louco, digo louco porque assumimos riscos gigantescos, para SE tudo der certo, conseguir pagar a conta.

Somos muitas agências, ainda mais nos tempos difíceis em que vivemos onde o mercado de trabalho está retraído e as pessoas precisam se virar, fazendo com que mais agências nasçam, sejam pequenas, médias ou grandes.

E não importa o tamanho, todas têm uma bandeirada inicial: custo com telefones, computadores, administração, financeiro, motoboy, recepcionista, aluguel, luz, água e etc. – as verdadeiras CONTAS de uma agência (rsrs).

Estruturas montadas para atender seus clientes e que não quadruplicam ganhando quatro vezes mais clientes. Ou seja, existe um custo interno grande a ser rateado e quanto mais clientes, menor esse custo, mesmo que levemente incrementado por conta do crescimento – e é isso que uma boa fusão consegue proporcionar. Somar faturamento e diminuir custo!

Claro que estou considerando que todo o estudo de viabilidade, de conflitos de contas e de interesses em comum tenham sido exaustivamente discutidos e acordados.

Em dias de luta, nem sempre ganham os mais fortes e sim os mais preparados.

E isso está aí, está acontecendo no nosso mercado: Publicis e Omnicomm  e do nosso lado, com Aktuell e Mix, e eu estou de olho.